Sinopse: A existência dele, para ela, era brilhante, igual como se a Terra encarasse a lua todas as noites, enquanto os milhares de anos de amor e devoção deveriam ser esquecidos por ambos.
Mas, e quando seu destino mal fadado decide que vocês devem se reunir novamente, como lidar com o amor que habita em seus corações?
Gênero: Drama, romance.
Classificação: 14 anos.
Restrição: Baseado em dramas chineses, traz cultura e alguns costumes dos mesmo. Pode ser lido com qualquer membro do BTS.
Beta: Rosie Dunne
Então despertou, percebeu a figura adormecida segurando suas vestes.
Havia sonhado com Kumiho Qian, porém, a segunda figura era desconhecida para si, se aproximou da menina que dormia agarrada às suas vestes.
Apenas tocando em sua face – o vermelhidão da bebida já havia sumido, enquanto ajeitou os panos sobre ela e retirou os objetos de sua cabeça.
— Durma bem, pequena .
X
Kumiho apenas pulou o muro do Palácio do Amanhecer Celestial evitando os imortais que transitavam em frente ao Palácio do Deus dos Casamentos, enquanto aterrissou na grama e sentiu o cheiro de pêssegos, e voltou a forma humana.
Apenas aspirou profundamente, enquanto a voz soou atrás de si, e se virou para o homem de robes em tons azuis escuros.
— Onde esteve, ?
— Mestre.
Se curvou ao homem mais velho, enquanto o mesmo percebeu o ar nervoso ao redor dela.
— O que houve?
A face vermelha, enquanto o Alto Deus , e seu mestre se aproximava dela. Não, não crie ilusões, você sabe… Sua afinidade com é rasa, vocês não estão destinados um ao outro, as palavras do velho Deus dos Casamento soou em repreensão para si, enquanto seu coração batia rapidamente em seu peito.
— .
— … Eu o vi. Eu…
— O que houve?
Enquanto cheiro de sândalo e hortelã estavam em sua pele, apenas sentiu seu coração bater descompassado, enquanto todas as lembranças que estava tentando evitar voltavam como um chicote.
Os dias sombrios, os dias de choro, porém aquele pedaço de felicidade que ela ansiou a todo custo a ter.
E que se escapou por seus dedos.
— . Você está bem? ?
Então, ela queria chorar. Como aquilo ocorreu? Havia feito de tudo, até mesmo apagado sua existência de Kunlun para que os desastres não ocorressem entre eles, e que jamais tivesse se reencontrado daquela maneira, enquanto apenas sentiu a mão sobre sua face.
— . O que houve? Você pode me dizer, eu estou aqui para ajudá-la, mas se você manter tudo dentro de si…
— E-eu bebi demais ontem, e acabei ficando completamente bêbada, e ele me achou… Eu me agarrei a ele, e… Acabei dormindo no palácio dele.
— fez algo com você?
— Claro que não, ! Eu… Ele é o Deus da Guerra! Você sabe bem que ele…!
Se embaralhou com as palavras, apesar de alguns imortais serem capazes de tais altos, jamais faria isso.
—Desculpe, mas você é uma das belezas das Colinas Verdes… Não menospreze o seu charme.
tomou seu pulso, enquanto verificou o batimento cardíaco da então aprendiz, o Deus do Casamento apenas segurou sua face.
— Você está feliz em vê-lo? Depois de tudo? Você está feliz em vê-lo?
franziu o cenho. Ela estava feliz sim, porém, fugiu quando ele acordou, a Alta Deusa havia implorado para sua irmã gêmea modificar as lembranças dele, após a provação no mundo mortal que trouxe de volta o restante da alma dele de volta ao corpo, enquanto a mesma sentiu as lágrimas trafegarem por sua face, enquanto os anos que passou ao lado de eram distantes.
Ela já havia tido uma gota de felicidade – era o suficiente para o restante de vida imortal, certo?
— Eu…
— Está tudo bem, . Você o ama. Você pode sentir falta dele, e não é necessário se martirizar.
Enquanto se jogou nos seus braços, ela precisava apagar a existência de seu amor por de seu corpo.
Alguns milhares de anos atrás.
A primeira vez que vira fora quando se tornou o 18° discípulo de Kunlun, havia se trajado e usado um encantamento de um velho amigo de seu pai para se atrever a entrar na escola do Deus da Guerra.
O Deus da Guerra tinha um ar sereno e era o homem mais bonito que havia visto em sua vida.
Ela o achou deslumbrante, e sentiu um sentimento estranho se instalar em seu coração, porém, a aquele sentimento, a então jovem deu o nome de respeito.
Ela acreditou durante boa parte de seu tempo com que ela o amava e respeitava como o Deus da Guerra, porém, após a quase morte dele, havia enlouquecido ao ponto de roubar o corpo do imortal e dar o sangue de seu coração para ele.
Ela precisava salvá-lo.
O sangue que pingava de seu coração caía sobre a vasilha, enquanto o corpo do então Deus da Guerra jazia imponente como se houvesse apenas descansando.
— Sabia mestre, que o sangue do coração de uma Raposa Branca pode manter um corpo preservado por milhares de anos… – sussurrou, enquanto retirou a adaga de seu coração, e lentamente pegou a vasilha – Mestre, será que sabia que eu sou uma garota assim como Qian Qian?
Sussurrou enquanto lentamente colocou o sangue na boca dele, e lentamente sua visão embaçou, ao passo em que manteve firme seu plano de alimentá-lo com seu sangue.
— Eu vou ajudá-lo, mestre. Trarei toda a sua alma de volta.
abriu os olhos.
As piores lembranças vinham carregadas de um sentimento que seria incompreensível para ela, mas depois descobri o quão penoso era o amor, compreendia a irmã gêmea sobre suas emoções quanto a .
Suspirou, enquanto sentiu os aromas delicados, enquanto respirou fundo trazendo memórias que desejava ter enterrado em sua mente, mas que seu coração clamava em tê-las dentro de sua alma.
— Pequena Alteza! Pequena alteza!
A voz de , o senhor das estrelas, soava alto, e ela ignoraria prontamente, não queria deixar a árvore e o conforto que ali estava.
— O mestre foi atrás do Deus da Guerra.
A jovem Raposa desceu da árvore, enquanto recuperava o fôlego perdido.
— O que houve?
— Ele ouviu fala dos rumores de você e o Deus da Guerra juntos.
apenas correu, iria acabar machucando , e ela não queria isso.
Alguns dias depois.
Fazia algumas semanas desde que vira e sua aprendiz.
parecia evitar qualquer espaço que o Deus da Guerra estivesse frequentando.
Encarou o copo de chá, e o meio sorriso surgiu enquanto a fragrância de pêssegos se misturava ao ar. E a conversa que havia tido com surgia em sua mente.
Eu juro que o estriparei se você machucá-la de no… Era o que havia dito para ele, porém, o Deus da Guerra sabia que não havia tido qualquer intimidade com a então irmã de sua discípula, ao menos, a primeira vez que realmente a viu foi no dia do Banquete de Casamento de com Kumiho Qian.
A lembrança de sua aprendiz trouxe nostalgia dos tempos em que ela frequentava Kunlun –, apesar de Kumiho Qian ter se disfarçado de homem durante os tempos que estudara com ele, apenas bebeu o chá, enquanto o pensamento lhe traiu sobre sua aprendiz e sobre seus sentimentos pela mesma.
A quinta filha dos Kumiho era voluntariosa, destemida e acima de tudo leal, e amava seu então irmão, , suspirou ao pensar que quando retornou da quase morte, ambos estavam de casamento marcado.
E tinham até um filho.
Suspirou enquanto pensava que poderia se declarar após o conflito entre as Tribos do Céu e os dos demônios, enquanto apenas sentiu a leve fragrância de pêssegos vindo das flores recém colhidas.
Ele estava curioso sobre ela –, apenas bebeu o chá, enquanto pensava que poderia dizer algumas coisas para a então sexta filha dos Kumiho, porém iria travar uma guerra com ele se o Deus da Guerra ousasse falar com ela.
— Pensativo, Deus da Guerra?
se sentou ao lado dele, enquanto , enquanto o mesmo trazia um leque em suas mãos recém pintado, e havia invadido o palácio das Cem Nuvens.
— Onde estão os seus respeitos?
— Nós lutamos juntos na Era Caótica. Você podia ignorar as tradições.
Murmurou ele, enquanto o Deus da Guerra apenas encarou o Deus da Medicina, enquanto o mesmo percebeu a ruga de preocupação.
— A Terceira Alteza mencionou que brigou com .
— Nós não brigamos. está exagerando de novo.
— Sério? O que houve entre vocês?
— Uma confusão. Ele pensou que eu havia feito algo com a Kumiho .
— E você não fez?
— .
— É uma piada. Estão falando da , e quem não gostaria de fazer algo com ela?
A expressão de se modificou, enquanto apertou levemente os punhos, apenas sorriu enquanto abriu o leque para ele.
— É outra piada. Porquê está tão sério? Você não era assim, meu velho amigo.
apenas mirou os olhos no então Deus da Medicina, enquanto moveu os lábios de lado, e ao mesmo tempo em que o leque com desenhos de um dragão no meio de uma floresta de flores avermelhadas lhe chamou atenção, enquanto observou ele atentamente.
— Gostou?
— Esse desenho…?
— Kumiho Qian me deu de presente de aniversário, aparentemente a irmã dela fez o desenho… Você quer?
O então Deus da Guerra observou o então amigo de longa data que sorria persuasivo para ele.
— Se você quiser, eu lhe dou desde que venha ao Mar do Oriente comigo.
— Certo.
400 anos antes.
— O que é isso?
O homem segurava as flores para ela, franziu o cenho para reencarnação de seu mestre, enquanto o homem de nome lhe mostrou o sorriso mais sincero que havia visto desde que o encontrara, ao passo fazia alguns meses desde que ambos vieram aos Mares Orientais para nutrir a alma que habitava o corpo do homem que era idêntico ao Deus da Guerra.
— Um presente.
Ele tocou sua testa, enquanto desceu até o seu nariz e o beliscou, e sorriu para ela.
— . Pare.
— Você está me ajudando a nutrir meu corpo.
Para o seu verdadeiro corpo, . Aquele meio mortal gostava de irritá-la, enquanto o mesmo a puxou para si.
— Podemos nos casar sabia?
— Do que está falando?
— Eu quero retribuir o seu esforço por mim. E eu gosto de você.
A declaração chocou , enquanto a mesma se afastou. Ele não é o mestre, ele não é o mestre, apenas respirou fundo e encarou com uma expressão séria.
— Casamento é coisa séria, . Deve se casar com alguém que…
— Eu amo você.
Direto, sucinto e sem rodeios, naquele momento se parecia com , o encarou séria.
— Tome seu remédio.
— Pequena . Não há espaço no seu coração para mim?
Ele a segurou, enquanto estava prestes a se afastar de novo, porém os lábios se chocaram contra os seus, e as mãos seguras em sua cintura.
Aquele beijo lhe tirou o ar de seus pulmões.
— .
— Porque eu não posso ser seu?
— Você não me pertence. Por favor, entenda?
— Eu direi aos céus, a terra e ao mar, a todos os imortais que vivem nessa terra que eu pertenço a você.
sentia seu coração se esmagado, enquanto perfume de hortelã vinha da pele daquele homem.
Ela poderia ter um pedaço de felicidade?
despertou.
As lágrimas desciam por sua face, enquanto as três crianças estavam ao redor de si.
tinha a pele branca como a sua, enquanto seus quase 400 anos lhe davam um ar esbelto, e Ren dormia profundamente ao lado de Bae.
A mesma se lembrou que havia um ponto de felicidade, apenas cobriu as crianças com o edredom, apenas tocou na face dos seus filhos e sobrinho, e se esticou, enquanto vestiu o robe branco, percebeu a figura do Deus da Medicina dormindo na sala, enquanto o Deus da Guerra estava encostado na parede.
Assim como sua reencarnação há 400 anos.
— Porque não está dormindo?
— Pensamentos demais, pequena .
— Quando foi que…?
— Eu pedi a dois oficiais que fossem a Colina Verdes trazê-los. Eles estavam com saudades de você, e você está longe de casa. Porque não os levou ao Céu?
Porque eles são seus filhos, e apesar de não lembrarem de você… –, não completou o pensamento.
— As fofocas já são ruins o suficiente, não quis exposição desnecessária.
— Eles são parecidos com você, eu digo, os olhos…
percebeu os gêmeos andando lado a lado quando chegaram, o menino usava roupas azuis escuras, era pouco parecido com , o Deus da Guerra avaliou que ele fosse parecido com o pai, enquanto a menina tinha a mesma graça e sorriso da mãe, sua expressão era adorável.
Eles eram adoráveis, bebeu do vinho furtado de mais cedo, enquanto pensava na história que o amigo havia dito, todavia, o meio mortal estava fadado a morrer desde o nascimento, e apenas prolongou sua vida naquele lugar.
— Porque se apaixonou por ele…? Se você sabia que ele ia morrer?
A pergunta perguntou a mais nova de surpresa, enquanto apenas sorriu.
— Porque ele me deu o coração dele.
encarou a mulher –, os olhos amendoados repletos de um amor que o Deus da Guerra sentiu ciúmes daquele homem que habitava o coração dela, e ao qual poderia dizer que disputavam o mesmo lugar no coração da mais jovem.
Ela o amava –, ele tentou beber o vinho porém ele foi substituído por chá de hortelã, a mulher guardou o vinho, enquanto observou o ato de insolência contra ele.
— Vinho não é bom para seu corpo, Deus da Guerra.
— E o que é bom?
— Uma boa noite de sono.
Ela segurou suas mangas, enquanto o puxou, o deitando como se fosse uma criança mimada, observou colocar o incenso de sândalo branco, e se afastou.
— Fique até eu dormir.
Segurou as pontas da roupa dela, observou atentamente, enquanto suspirou.
— Tudo bem.
Enquanto o cheiro de cedro estava nas vestes dela, ao mesmo tempo em que sentiu os dedos sobre sua face.
— Durma bem, .
sentiu as mãos sobre o seu rosto.
As risadas infantis soavam, enquanto o teto da velha cabana de Kumiho lhe trouxeram a realidade.
O que estava havendo consigo? sentiu as lágrimas descendo por sua face, enquanto as três crianças encaravam com curiosidade o Deus da Guerra, ao mesmo tempo em que a menina cochichou ao primo.
— Será que ele teve um pesadelo?
— Ele é o Deus da Guerra. Porque teria um pesadelo? Todos os temem, ele é o senhor da Guerra.
A voz de Bae soou baixa, porém foi o suficiente para perceber a figura do então filho de , enquanto o então Deus da Guerra fez uma manobra com a mão arrancando gritos genuínos de desespero, e risadas, ao mesmo tempo em que as crianças encaravam o chão ao flutuar.
Arqueou as sobrancelhas, enquanto a menina começou a chorar em desespero.
— Ei, ei, ei… É apenas uma brincadeira. Não chore, tudo bem?
A criança tinha lágrimas cristalinas derramando por sua face, enquanto fungou em desespero, ao mesmo tempo em que não tinha jeito com crianças, ao passo em que a menina chorava ainda.
— Não, não chore, não chore. Eu sinto muito.
A menina encarou o homem desesperado, enquanto a mesma sentiu o pequeno lenço em sua face, a gentileza do Deus da Guerra era desajeitada, ao mesmo tempo em que a menina parava de chorar.
— Eu sinto muito. Você está bem?
— Sim.
— Vamos tomar café e iremos pegar a cana de açúcar.
As risadas infantis soaram, enquanto encarou satisfeito por alguns segundos, ao passo em que a imagem do sonho mostrava a mulher de costa mexendo em alguma coisa na panela.
— Vamos, tio!
A imagem se dispersou, enquanto balançou a cabeça, talvez a noite mal dormida tivesse criado alguma ilusão em sua cabeça.
E assim esperava.
tinha os cabelos desgrenhados quando finalmente havia aparecido depois de quase 50 anos sem resposta, havia feito diversas viagens ao mundo mortal, ao qual passou pela mais diversas provações, enquanto chorava, a barriga de pouco mais de nove meses ao passo em que entregava uma das últimas parte da alma de , enquanto respirava com dificuldade.
O sangue escorria por sua mão, enquanto a mesma chorava copiosamente, ao mesmo tempo em que segurava a Vela do Osso Mortal.
— ! O que você fez?
Encarou as vestes repletas de sangue, enquanto a mais jovem parecia pálida feito papel.
— Eu não vou conseguir, irmã, eu não vou conseguir…
A voz falhou, enquanto a irmã gêmea segurou , ao mesmo tempo em que o grito escapou dos seus lábios e o céu azul se transformava em nuvens negras e relâmpagos tingiam aquela pintura, ao mesmo tempo em que entrou em trabalho de parto.
— Eu não vou conseguir…
Ao mesmo tempo em que o tempo se fechava ali, os gritos agonizantes, Kumiho Qian sentiu agonia e pesar pelo sofrimento da irmã.
— Eu vou te ajudar. Vamos!
O grito escapou de seus lábios, encarou com lágrimas, enquanto a figura apareceu de repente e, naquele momento, Kumiho Qian soube o motivo do sumiço da irmã, enquanto versão meio mortal com a mesma aparência do mestre aparecia ali.
— Quem…? ?
Encarou as duas mulheres idênticas, enquanto a irmã suplicava com olhar que Kumiho Qian não falasse nada naquele momento.
— Eu sou a irmã dela. Vim depois de receber a carta falando do parto…
— Ah, obrigado por vir de tão longe, por favor, ajude-a, eu não sei o que fazer…
A mulher sorriu, enquanto apenas balançou a cabeça para ele, ao mesmo tempo em que encarou o céu.
— Pode pegar água quente e panos limpos?
O homem saiu apressado, ao mesmo tempo ajudou a irmã a se deitar, parecia apavorada naquele momento, os cabelos caindo por sua face, e o medo estampavam suas orbes.
— O tempo virou rapidamente, meu amor. É uma provação Celestial.
Fez os cálculos em seus dedos, e as contas batiam sobre o teste que o Céu daria a sua irmã, enquanto se tornaria alta Deusa naquela noite, porém, a pequena imortal não aguentaria as dores dos raios que acertariam ao mesmo em que estava em trabalho de parto.
— Você acha?
— Você não tem condições nenhuma de receber essa prova, . Eu irei cria uma barreira, mas duvido que aguente…
O pensamento de que a irmã estava prestes a passar por tamanha dificuldade grávida, fazia pensar que o Céu queria castigá-la por sua teimosia quanto ao amor por .
— O que é um teste Celestial?
— está sendo testada para o Céu. Ela não lhe contou?
— Qian Qian!
— Eu irei receber o teste por ela, e então ajude-a no parto.
Tinha confiança que não morreria naquela noite, porém as dores e os ferimentos ainda se refletiram em , porém, a voz decidida soou.
— Eu irei fazê-lo.
Naquela noite as duas crianças nasceram e morreu, Kumiho Qian apenas sentiu as mãos sobre as suas enquanto as lembranças traziam a dor e o sofrimento da irmã naquela noite.
Os dias sombrios de se tingiam de vermelho até o azul.
A louça deixada sobre sua bancada era preta, com flores de lótus desenhadas, a pequena imortal o encarou com um sorriso de lado, ao passo em que se retirou, a garota flertara descaradamente com o mestre, percebeu o bufar leve do garoto ao seu lado.
— Esse chá está perfeito.
— Hm, mestre gostou do chá dela?
A voz soava aborrecida, enquanto passou as mãos sobre testa do discípulo até seu nariz o beliscando, e assustando com toque despreocupado do mestre.
— Seu chá é melhor. Mas esse chá está delicioso, pequeno Yang.
O rapaz de cabelos presos no alto revirou os olhos, se espreguiçou em cima da mesa, fazia alguns dias que estavam naquela viagem.
— Mestre gosta de chás encorpados então…
sorriu, ao passo em que os olhos amendoados o encararam seriamente, analisando cada passo detalhe do homem.
— Porque viemos ao Reino dos Demônios?
— Um velho amigo pediu para olhar uns registros familiares… Aparentemente quer casar a filha mais jovem dele com um dos Lordes dos demônios.
— Achei que o Céu não permitisse tais casamentos.
— Sim, não permitem, mas Zheng pediu para observar os demônios, já que alguns deles mandaram requisição para se casar com a sexta filha dos Kumiho…
— O quê?!
— Qual o problema, pequeno 18?
O garoto apenas riu.
— Eu não acho que a pequena alteza irá gostar…
— Oh, você acha?
parou, sua expressão se franziu. Ele tinha 17 discípulos, e não… 18? 18? Balançou a cabeça, enquanto apenas percebeu .
— O que houve?
— Hm, apenas alguns lapsos de memória.
— Tio, eu vou com a tia.
As crianças se curvaram, enquanto percebeu a expressão dele, reconhecia tal expressão quando se tratava de alguns problemas, porém se manteve calada.
Tal informação pertencia a sua antiga identidade.
— Nos despedimos.
percebeu que não se moveu, o pensamento embaralhados, enquanto o mesmo se moveu.
— Eu irei para as Montanhas de Kunlun resolver alguns problemas, eu não posso volta ao céu ainda.
— Tudo bem. Você está bem?
— Eu preciso de respostas.
— O que está fazendo?
— Colhendo eucalipto.
O pequeno imortal estava sujo da cabeça aos pés, enquanto as plantas estavam sendo colocadas no cesto, se baixou.
— Porque…
— Mestre gosta de eucalipto. Vou fazer uma comida deliciosa e um chá delicioso ao mestre.
— Oh, é mesmo? Pequeno Yang, você está me mimando demais.
— Mestre não quer?
Naquele momento, as mãos dele pararam sobre suas cabeças, enquanto sorriu.
— E porque não iria querer?
Ofegou –, porque o rosto de estava em suas lembranças? Yang tinha o mesmo olhar, ao mesmo tempo em que encarou o primeiro discípulo.
— Mestre, mestre, você está bem?
— Você tem um retrato dele?
— Do pequeno 18? Sim, sim, irmão 14°, pegue o retrato.
sentiu o suor escapar por suas mãos, ao mesmo tempo em que a impaciência estava em seus dedos, o simplesmente pensamento havia ganhado forma.
Não podia ser, poderia?
Enquanto a imagem do garoto em seus sonhos se tornava real, o rolo do pergaminho desceu revelando um rapaz de porte pequeno, os cabelos arrumados em estilo de Kunlun, e com duas correntes presas em seus pulsos, e reconhecendo a corrente do Dragão Negro de Kunlun, ao mesmo tempo em que os olhos dele eram idênticos aos de .
era Yang, seu discípulo esquecido.
— Porque ele não retornou?
— Acreditamos, mestre, que ele tenha se sentindo deixado de lado, por você não lembra dele.
franziu o cenho, mesmo que fosse o caso, a mulher poderia estar ao seu lado nos últimos trezentos anos, porque o deixou.
Ele precisava conversar com ela.
Antes.
— Você não pode fazer isso?
— Mas isso pode trazê-lo de volta.
— Sim, é claro que pode, mas isso…. Você precisa dar algo em troca.
— Eu darei a minha vida.
— Você não é uma imortal sem importância, ! Você é a futura Monarca das Colinas Verdes, e eu não posso permitir que arrisque tudo…
a encarou enquanto a mesma suspirou, implorou anos atrás que ele a tornasse a sua aprendiz, afim de descobrir meios para acordar , a mesma seguia diligentemente seus estudos, aprendeu a arte de usar as provações amorosas como meios para acordar , ao qual ela arriscaria sua própria vida para salvá-lo.
— Eu posso ajudar na volta dele. Me dê a permissão.
— Você entende que vai ter que passar por nove provações? Além de cultivar a alma dele em cada uma delas até… Ele ganhar forma. Para ser capaz de acordar ele, você deve fazê-lo se apaixona por você em todas elas, isso seria cruel demais com você, ! Porque não poderá ficar com ele nessa vida, e você não entende isso? Você não poderá amar ele quando acordar e eu sei que isso será doloroso, mas você entende os riscos de arriscar tudo por ele?
— Eu o amo. Eu preciso salvar ele.
A sentença soava firme, dolorosa, enquanto a mesma o encarou, encarou a firmeza das palavras, os lábios finos, enquanto a mesma parecia decidida arriscar tudo por ele.
— Tudo bem. Mas, eu não permitirei que arisque sua vida por ele, entendido? Você ainda é a minha única aprendiz, então eu irei ajuda-la.
se curvou a ele, enquanto o mesmo pediu para a mesma se levanta com a mão, enquanto encarou os olhos repletos de lágrimas dela.
— Tenha certeza de não se arrepender.
Naquela época, acreditou piamente que poderia sobreviver aquela provação para salvar ele, havia acreditado que poderia deixar qualquer sentimento por ele de lado assim que tivesse certeza que estaria a salvo de qualquer mal, mas soube no momento em que ele levou o golpe por ela que jamais deixaria de amar por toda a eternidade, que seu corpo, alma e coração pertenciam àquele Deus venerado por todos, porque ele era a única Lua que importava nas galáxias para ela.
Ele atraía ela apesar dos esforços de se afastar, era como a Terra que mantinha o magnetismo que exercia sobre a lua, soube que jamais poderia deixar aquele homem.
Ela pertencia a ele, porém, ele poderia pertence a ela mesmo após tudo o que houve? Todos os problemas criados pelo amor que ela sentia por ele. Porque o relacionamento deles tinha que ser mal fadado desde o início? Porque ela não podia ter aquela felicidade para si?
Aquela decisão pertencia a .
Ele a amaria de volta?
As lembranças eram repletas de gotas de felicidade, e em cada uma delas, estava nelas, porém, aquelas gotas também era de tristeza e amargura.
Enquanto apenas soltou um grito de desespero ao perceber a mulher em todas aquelas lembranças, ao mesmo tempo em que os primeiros beijos, os primeiros toques, a primeira decepção e, principalmente, as primeiras vezes que ela lhe roubou o coração, estavam uma a uma entrando em sua mente, enquanto as imagens dela dançando para si no quarto de casal, as palavras doces, os olhos amendoados fixos nele com um amor derretido e doce como mel.
— …
Mas, a traição, ao mesmo tempo em que a ela lhe dizia palavras doces, porém, ácidas.
havia quebrado seu coração de diversas formas.
— Vossa majestade deve tomar cuidado.
— Oh, você vai cuidar de mim mais vezes, minha Rainha?
A imagem de era de uma esposa amorosa, ao mesmo tempo em que suas mãos hábeis enfaixavam o pequeno ferimento.
— É o meu dever.
Lhe sorriu, enquanto concentrada apenas apertava a bandagem nos dedos dele, porém a puxou lentamente, enquanto beijou sua testa e a mesma encarava com surpresa.
— Ah, lua…
Murmurou desconexa, enquanto o mesmo puxou seu rosto, ao mesmo tempo em que perguntou.
— Não há espaço no seu coração para mim.
O rei apenas percebeu a mulher nervosa, enquanto a mesma manteve a compostura, haviam se casado, haviam tido noites como aquelas diversas vezes, mas… não baixava a sua guarda perante ele, e sempre citava aquela pessoa com nostalgia.
Ela sempre pensava em alguém.
— Vossa majestade não deve se preocupar, eu estou aqui para servi-lo.
Ele a segurou, enquanto beijou a ponta de seus.
— Eu sou paciente. Tenho todo o tempo do mundo.
Declarou sorridente para ela, porém, ele não sabia que, naquela noite, sua rainha fugiria, na manhã seguinte lia uns memorandos, enquanto o eunuco adentrou com pressa.
— Vossa majestade, vossa… A rainha…
— O quê?!
Antes que pudesse responder, o homem apenas correu até o palácio Ye Hua, seu coração doía, enquanto invadiu o cômodo que pertencia a ela, a cama vazia, enquanto a carta jazia sob a mesinha, e os servos curvados gemendo a morte.
Eu não serei capaz de continuar, vossa majestade.
Meu coração não pode continuar a mentir.
Não estamos fadados.
Eu sinto muito.
.
— TRAGA ELA DE VOLTA!
Enquanto os guardas do palácio saiam, ao passo em que percebeu o único objeto que a jovem Rainha havia aceitado.
A pérola negra havia sido deixada para trás, ficou horas parado, enquanto aguardava o retorno, ao mesmo tempo em que encarava as cartas trocadas entre ela e o general estavam ali.
Um crime punível com morte, ao mesmo tempo em que a mulher adentrou ali, o rosto pálido, enquanto tocou na pérola.
— PORQUE VOCÊ ME DEIXOU?
Enquanto as lágrimas dela fora a última coisa que viu antes dela se morta por sua mãe, mesmo após ter implorado que a salvasse, mesmo após todo aquele sentimento, havia deixado seu orgulho por ela.
E aquele foi seu arrependimento, enquanto a saudade o matou.
A menina do seu passado iria se casar.
A mesma menina que prometeu se casar estava se tornando a princesa consorte de seu irmão, apertou os punhos enquanto o homem exibia a jovem esposa, porém, nenhum dos dois havia qualquer intimidade, porém a menina estava sozinha naquele jardim após seu grandioso casamento.
— Você não devia estar com o meu irmão…
— Ele está com a concubina Fei.
— Você realmente não se importa com isso? Fuja comigo.
Sua voz a assustou, a menina apenas franziu o cenho, ao mesmo tempo em que sentiu a vontade de chorar, porém seus olhos marejados lhe diziam que ela se importava sim.
— Eu devo ser a princesa dele, não a sua. Se alguém ouvir você falando isso, vão matá-lo.
percebeu os meses passando, a garota se tornou distante e fria, comandava o harém que cada dia mais ganhava concubinas, o então jovem príncipe estava prestes a se rebelar contra seu irmão, porém os gritos saíram.
A mulher corria, os passos apressados, enquanto sentiu segurá-la, ao mesmo tempo em que seu irmão estava bêbado rindo, apenas sacou a espada e o matou.
— Você deve fugir… Por favor, .
Porém, ambos foram condenados a morte juntos.
Aquela encanação sonhava com ela todas as noites.
Beijando sua face, acariciando o seu rosto, estava estudando o cultivo para se tornar imortal, todos ao redor dele diziam que mulher de tamanha beleza não existia, porém, o rapaz acreditava piamente que a mulher dos seus sonhos estava ali.
A primeira vez que a viu, ela andava pela floresta sozinha, enquanto pulou em uma árvore.
Foi a primeira vez que a viu em sua forma de Raposa, a pequena imortal desceu após perceber o estalar da madeira.
— Eu finalmente achei você.
Antes que pudesse dizer qualquer coisa, a flecha acertou o corpo dele, apenas sentiu o sangue descer pela madeiras envelhecida, ao passo em que os olhos amendoados se arregalaram, ao mesmo tempo em que a espada perfurou o coração dele, porém os homens que havia tentando assassinar, eles estavam todos mortos no chão.
— Você está bem?
— Ah, eu acho que foi tarde demais.
— Do que está falando?
— Espere por mim, eu irei volta para você… Eu prometo.
Enquanto seus olhos se apagavam, ao mesmo tempo em que pareceu sendo a flecha atravessar seu coração, enquanto o reflexo mostrava as nove vidas que havia passado com aquela mulher ao seu lado.
O tapa ecoou, enquanto a mulher de nome Goo parecia furiosa com daquela vida, o homem apenas riu, enquanto se sentou na almofada no chão.
— O que eu fiz de tão grave, Sra. Goo?
— está quase morta.
As palavras saíram frias, enquanto o copo se quebrou, ao mesmo tempo em que o mesmo pareceu ri daquilo, como assim morta?
— Ela tentou pagar sua dívida. Yiran não aceitou, então ela entregou a vida dela pela sua. Ela está no quarto, sendo tratada, mas o médico acha que…
quebrou o copo, enquanto apenas levantou-se seguindo pelo bordel até o quarto da menina que lavava roupas para as cortesãs, ao mesmo tempo em que ela bebia o remédio entregue pelo médico, o homem apenas percebeu quando a mesma se assustou com sua presença.
— Pode nós deixar.
— Ela deve…
tossiu sangue, enquanto apenas segurou seu corpo, os narizes próximos, o então lorde beliscou seu rosto.
— Eu irei matá-lo.
— Você não pode.
— Eu irei matá-lo, ninguém toca em você… – sua voz soou furiosa, enquanto observava a mulher ferida e machucada – O que ele disse?
— Ele não espera que eu viva muito, Lorde .
Sussurrou, enquanto segurou sua face, a beijou levemente.
— Eu voltarei.
Porém, não voltou naquela noite, havia matado aquele homem que machucou a sua .
E teve sua cabeça cortada naquela mesma noite.
A mulher dançava para ele.
Os lábios vermelhos pintados, enquanto observava as curvas dela pelo pano de cores vermelhas, e ele estava completamente hipnotizado por ela.
Enquanto avançou sobre o corpo dela, a então dançarina se assustou, porém, a mão segurou enquanto ele tocou sua testa descendo por seu nariz.
— Porque você é tão familiar…
A mulher engoliu a seco, enquanto os lábios estavam próximos ao seu, a pequena mulher se derretia em seus braços ao mesmo tempo em que percebia o tremor de sua mãos.
A tempestade que se instalara entre eles, enquanto os lábios pareciam furiosos e famintos um pelo outro, porém a mesma sentiu a faca acerta seu abdômen.
— Eu sinto muito.
Enquanto, ele a matou.
sentiu os lábios dela sobre os seus.
Porém, não era ela.
Não era –, sua esposa sorriu, enquanto se afastou, enquanto o homem apenas observou o céu alto, ao mesmo tempo em que pensava em , a mulher do seu pai, a jovem esposa havia se casado pouco depois que ele mesmo casou.
A menina de pouco mais de 18 anos fora entregue com um acordo entre as famílias Bai e Zhao, porém, a jovem concubina estava aos cuidados de seu pai.
se apaixonou a primeira vista quando viu a garota sendo entregue pelo seu avô ao seu pai, a menina de olhos amendoados o encarou com um brilho de melancolia, enquanto o mesmo desviava os olhos da futura esposa de seu pai.
servia a comida ao seu marido, ao mesmo tempo em que ele lhe sorriu, enquanto a mesma lhe serviu como se estivesse servido ao seu próprio filho, enquanto sua esposa tentava agradar a mais nova matriarca da família.
— , eu terei que viajar a negócios até Xiran. Você deve ficar bem?
A menina apenas lhe sorriu, enquanto apenas percebeu o olhar recai sobre a comida, ao mesmo tempo em que sua esposa lhe perguntou.
— A comida não é do seu agrado?
— Ah, eu… não estou acostumada.
Disse em tom suave, enquanto botou a mão na boca, ao mesmo tempo em que ela correu para o banheiro da casa principal, seu pai apenas sorriu animado.
— Parabéns, sogro.
Enquanto, apenas deixou o prato intacto – havia engravidado do seu pai, enquanto seu amor deveria morrer em seu coração, porém, enquanto percebia o amor dele por ela.
O que você fez comigo?
As duas vozes soavam suave, enquanto estava sentada.
— Esse é filho de quem? ?
— Ah, marido, eu…
— Não se preocupe – a voz dele soou, enquanto ouvia as vozes dele, enquanto seu pai soava compreensivo – Você não teria aceitado se casar comigo se não fosse pela criança, não é?
— Ele está morto, eu sinto muito, eu sinto muito… meu avô disse que mataria as crianças, eu…
Jun encarou os dois, o pai apenas segurou a mão dela, enquanto beijou as mãos de sua esposa, tinha lágrimas banhando por seu rosto, enquanto compreendia que estava grávida naquele momento.
E o filho era de que estava nos Mares Orientais.
Desde jovem, o príncipe dos Mares Orientais havia sido proibido de estudar sobre os estágios de cultivo, os livros era limitados sobre o assunto, enquanto acreditava que as provações no mundo mortal, enquanto observava cozinhar para ele, ao mesmo tempo em que qualquer criado que vinha aquela casa cuida dele eram dispensados de seus deveres quando a imortal vinha para passar um tempo com ele.
— .
— Hm, como posso me tornar um pequeno imortal?
parou a colher, enquanto o mesmo percebeu o franzir das sobrancelhas delas, ao mesmo tempo em que a mesma se virou.
— Eu não sei – a mesma disse em tom sério, enquanto o olhou – Eu nasci imortal. Não precisei cultivar.
— Você conhece alguém que saiba?
— . O que…?
— Eu quero acompanhar você.
— Você não pode.
— Por causa do cara que é apaixonada?
franziu o cenho, enquanto o mais jovem naquele momento se ergueu, a encarando.
— O que está fazendo?
E segurou sua cintura, os olhos fixos nos dela, enquanto a mesma tentava se afastar dele, ao mesmo tempo em que o príncipe aspirou o cheiro de pêssegos que escapava da pele dela, ao mesmo tempo em que disse.
— Porque eu gosto de você.
Já havia dito aquilo diversas vezes, roubado diversos beijos dela, enquanto a mesma tentava o afastar, sabia que havia alguém em seu coração, enquanto pensava que deveria corresponder seus sentimentos.
— .
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, não houve cerimônia de casamento, enquanto ambos caíram na cama, as roupas deixadas de lado, enquanto encarava ele enquanto se afastou, ao mesmo tempo em que a segurou.
— Não vá.
— Eu não posso ficar. Preciso resolver algo. Eu voltarei.
A mesma cumpriu aquela promessa diversas vezes, logo, se descobriu grávida dele, o príncipe estava eufórico com a notícia enquanto a carregou pela pequena casa, porém aquela gota de felicidade acabou numa noite de tempestade.
Recebeu cinco raios Celestiais, e dois fogos purificadores, enquanto o choro das duas crianças ecoaram pela floresta da Castanha Chinesa.
Porém, naquele momento seu coração parou.
se lembrou de tudo, enquanto encarou a imagem do homem idêntico a si.
Ele era todos aqueles homens que cruzaram a vida de , o Rei, o irmão, o enteado e, principalmente, aquele que teve relações íntimas com , que havia trazido roubado o amor que deveria pertence a .
O Pai de e Ren, enquanto destruiu o vaso a sua frente, havia esmagado seu coração e apagado suas lembranças, enquanto ele sofreu uma provação por ela no mesmo dia em que ela estava prestes a dar à luz.
Ela retirou o direito dele de escolha.
Porque diabos ela faria isso?
A mulher deixou as pernas cederem.
Enquanto segurava as lágrimas, o choro preso na garganta. Ela havia, novamente, machucado , enquanto ouvia os gritos dele com .
Ouviu o estalar da parede, e o tremor tomou conta de seu corpo, ao mesmo tempo em que sentiu seu coração doer.
Ele havia partido coração dela diversas vezes para ele voltar, enquanto apenas também machucava seu coração, antes que ele pudesse perceber ela, a ergueu do chão, a mulher estava chorando copiosamente enquanto o Rei dos Mares Orientais tentava acalmar o coração dela.
— Ele se lembra. Ele lembra de tudo, . Ele lembra.
apenas a abraçou, enquanto percebeu o tremor no corpo da mulher, na mesma noite em que irmão adotivo morreu, o então monarca sentiu que as terras agitadas, enquanto logo estaria de volta, então sussurrou.
— Vou cuidar disso, . Não…
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa em resposta para ele, a pessoa que ela menos queria ver estava ali, todos encaravam ele, e não conseguiram impedir ele, enquanto sentiu o tremor tomar conta do seu corpo, ao passo em que ele encarava as orbes repletas de agonia.
— Me deixem a sós com ela.
apenas se postou a frente dela, havia presenciado as noites em claro que ela passou por causa dele.
— Você sabia? Sabia que era…?
— Quando ela pediu para minha mãe adotar ele, me contou sua condição.
— Porque apagou? Porque você me deixou?
A mulher estava pálida, enquanto seu corpo tremia, odiava vê-la chorar em qualquer situação, porém, ele estava furioso, enquanto apenas sentiu o corpo perder as forças.
Antes que ela caísse no chão, tentou se mover, porém havia sido mais rápido do que ele, o Deus dos Casamentos a ergueu facilmente, enquanto encarou .
— Cuide disso.
— Eu preciso…
— Ela não está em condições, Deus da Guerra.
— Eu já chamei de irmão mais velho…
— Mas você não é ele.
A sentença proferida era verdadeira, todos aqueles mortais e imortais não eram ele, era o Deus da Guerra venerado por todos, e temido por todos, era o filho mais velho do pai dos Deuses, e o homem mais poderoso dos Nove Céus.
— Nós podemos conversar.
apenas cedeu as pernas, enquanto o mesmo encarava as mãos, as lembranças uma a uma se tornavam claras, enquanto todo o amor que sentiu por também havia sido ódio, enquanto estava magoado que a mulher não o tivesse dado uma chance de escolha.
Dele escolher ficar com ela, ao mesmo tempo em que saiu, ele precisava pensar.
Quais eram os seus verdadeiros sentimentos por ela?
tocou na face dela – o estresse havia afetado o espírito quase curado dela.
O Deus do Casamento sentiu o olhar de sobre si, enquanto o irmão mais jovem de se sentou longe.
— Qian Qian está tentando acalmar ele.
— Desculpe esconder isso de você.
— Por causa que sou irmão dele?
soou ríspido, enquanto encarou , a cunhada era mais jovem da família, era como sua irmã mais nova.
— O que houve?
— Tudo tem um preço, até mesmo a volta dele teve – ele comentou, enquanto passou os panos úmidos sobre as mãos dela – A primeira vez que ela conseguiu trazer o pedaço da alma dele, ela passou semanas chorando, ela havia se tornado concubina dele, e fez ele se apaixonar por ela, porém… Ela devia esmagar o coração ao ponto dele sentir tanta falta dela para curar a ferida que a alma dele naquele corpo tinha. Aquilo devastou ela, ela voltou com vários machucados dos rebotes para proteger ele dos espíritos ruins.
— Mas… Ela não tinha direito.
— Se você fosse apaixonado por Qian Qian, e ela fosse apaixonada por , o que você faria? Você teria deixado todas as lembranças de vidas que você teve com ela… Ou as apagaria para essa pessoa ser feliz? e ele não eram fadados…
— Eram?
encarou a linha vermelha do Destino, enquanto apenas se silenciou, enquanto tocou na face dela com cuidado, a febre o preocupava, enquanto percebeu o pulso irregular dela.
— Ela não ia conseguir lidar com ele. Ela não sabia se ia corresponder a ela, se ele amá-la como amou, ela não queria que ele se forçasse a gostar dela por causa das tribulações no Reino Mortal… Porque o destino deles é mal fadado desde o início. Ela foi contra a regras do Céu, do destino e da morte por ele. Você acha que isso não tem um preço, vossa alteza?
A voz soava furiosa, enquanto as mãos se fecharam em punho, dormiu por cinco após sua ascensão a Alta Deusa, as crianças estavam ao redor dela sempre, enquanto ela dormia como naquela vez.
O coração dela havia sido partido mais de uma vez, e sido remendando.
— Ela feriu a alma dela por causa dele. E, para de curar, ela precisava ficar 600 anos dormindo, porém ela ainda não…
— Ela?
— Ela ainda não se curou totalmente, então ela tem dormindo a cada três meses… Por um longos períodos. Mas, as emoções de hoje… não facilitou para ela, nem um segundo, precisava descansar, ela nutriu a alma dele por anos, e isso fez ela ficar fraca, então… , por favor, não a julgue.
— Do que está falando?
— deu o sangue do coração dela para ele.
O tom tenso dele fez encarar a cunhada atentamente, do lado de fora ouvia tal coisa, enquanto estava prestes a invadir o quarto da então Rainha, porém, segurou ele pelo leque, enquanto o Deus da Guerra ouvia cada palavra dita sobre ele.
— Porque ela fez isso?
— Porque isso preserva o corpo dele, e alimenta a alma para ela retornar… alimentou cada um deles com sangue de seu coração. Você acha que isso custa quanto para ela? Ela sacrificou o cultivo por ele, apenas retornou ao seu poder anterior nos últimos 100 anos… após jamais deixa as Colinas Verde para recuperar seu corpo. Você acha que seria capaz de ter psicológico para lidar com ? Ele estaria magoado, nervoso quando acordasse com todas aquelas lembranças, não tinha nenhuma condição, afinal ele quebrou o coração dela diversas vezes, e a fez enlouquecer no dia em que ele quase morreu.
percebeu a cunhada acordar, as orbes de amendoados desfocadas, enquanto lágrimas desciam por sua face.
— Eu o matei, mestre? Eu…
A confusão mental dela assustou , enquanto as lágrimas desciam como cascata por sua face, ao passo que não parecia surpreso com isso.
— Não. Você não o matou. Ele está vivo. Ele está vivo. Ele está bem, …
— Mas eu vi a espada…
— Isso só foi um sonho ruim, agora, descanse.
Murmurou, enquanto a mesma se aconchegou nas mãos dele, percebeu a fragilidade da mulher, enquanto a mesma sussurrou.
— Ele me odeia não é? Ele não quer mais me ver…
— Se ele odiar você, eu amarei em dobro.
quase invadiu, enquanto o Deus da Medicina percebeu o homem colocar algo sobre a testa dela.
— … Eu te amo. Eu te amo.
Ela então riu, uma risada melancólica, enquanto a mão passou sobra sua pele, e então suspirou, enquanto apenas a fez dormir, e lentamente o Deus dos Casamentos disse.
— . Você acha que foi injusto com ele, mas a história dele é apenas uma parte do que ocorreu… Agora, deixe-me cuidar dela.
— Porque…?
— a enlouqueceu, e aquele demônio do Woo deixou vestígios de magia negra, deve ter entrando no corpo dela, pois ela está fragilidade. Não se preocupe.
— Ela te chamou…
— Mesmo após todos esses anos, jamais tirou ele do coração dela.
encarou a mulher, e estava furioso com , gostaria de dar uma surra nele, porém sua prioridade era tratar do ferimento de .
Porém, as feridas do coração não poderiam se curadas assim.
Ao mesmo tempo em que percebia que causava estragos a sua amada.
A cabana estava repleta de lembranças.
Enquanto as risadas deles soavam no corredor, enquanto o Deus da Guerra bebeu o vinho.
Os olhos negros se fecharam, então, sentiu a mão sobre sua, o toque sobre sua pele enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.
O toque sobre sua face lhe levou ao delírio enquanto as imagens preenchiam sua mente e seu coração doía a cada minuto que batia seu corpo, “Eu te amo, …”, a lembrança da voz dela soando baixo enquanto ele dormia, os cuidados dela, enquanto lentamente se embebedava com o cheiro que cada canto daquela casa tinha para si.
havia sido sua amante, esposa, confidente e melhor amiga, havia sido tudo que ele precisava e, acima de tudo, ela sempre o amou, porém seu amor era verdadeiro após todos aqueles sentimentos que haviam tido um pelo outro? Eles estavam fadados a ficarem juntos?
Ou o destino estava lhe castigando?
Desde amor até o fatídico ódio.
não tinha condições de volta ao céu, as terras das Colinas Verdes ficavam a quatro horas dali, enquanto estava sentado com um vinho em suas mãos, havia lembrando que de guarda aquele vinho durante sua estadia ali.
Ele queria beber aquele vinho de 600 anos com enquanto amaria aquele corpo, porém, amava o mortal, e o mortal não era ele.
Ele havia machucado o espírito de .
Ele havia sido machucado por ela.
Enquanto riu, a risada amarga escapou dos seus lábios, ao mesmo tempo em que lembrança das vidas que passou apaixonado por surgia na sua mente, a menina de cabelos longos deitada ao seu lado, enquanto brincava com sua mente e coração.
o seduzia, o amor que sentia por ela cresceu a cada batida, porém… Era real?
Para ele era – era única, mesmo quando ele era apaixonado por Kumiho Qian, havia certo interesse nela, porém, seus interesses foram mascarados por simpatia.
Porque e ele não tinha afinidade profunda.
Ele podia amá-la, o Deus da Guerra estava prestes a beber mais quando a garrafa foi tomada de sua mão, encarou que parecia preocupado.
— Porque veio para cá?
Riu, enquanto o então Rei segurou a garrafa, e cheirou o líquido.
— Vinho de 600 anos. Profundo, porém, você não pode mais beber.
— ME DEIXA EM PAZ!
Gritou, enquanto tentou pegar a garrafa que ali estava, se afastou, o então Monarca dos Mares do Oriente apenas deixou a garrafa ali em cima da mesa, havia mais espalhadas pela casa.
— Ela está dormindo.
O tom usado era suave, enquanto parou, os olhos fixos nos dele, enquanto o mesmo pareceu analisar o rosto contraído de completamente bêbado.
— Do que está falando?
— sofreu um ferimento quando salvou a sua vida – explicou calmamente – Ela precisa descansar, porém, não se recuperou totalmente, por favor… vá vê-la.
— Eu não quero vê-la.
Ele estava magoado, estava perdendo o pouco da paciência, porém o estado de era mais importante para ele do que as birras de , porém apenas colocou a pérola negra ali.
— Ela ama ele. O cara que deu…
Ele lembrava de suas lembranças, o primeiro homem que havia dado a ela aquela pérola era o Rei ao qual ela fugiu, ao mesmo tempo em que pensava, será que ela amava ele? O Deus da Guerra?
— precisa de você.
Naquele momento, apenas suspirou, enquanto apenas encarou .
Ela precisava mesmo?
havia tomado banho.
Uma sopa de ressaca, sido alimentando por como uma criança, o monarca o guiava pelo então Palácio do Amanhecer Celestial, onde estava sendo tratada.
As duas crianças corriam, enquanto o Deus da Guerra relembrou que e Ren eram seus filhos, a pessoa estava dormindo na cama, enquanto Kumiho Qian estava de costas para eles.
A mulher dormia profundamente.
— O que ele faz aqui?
A voz de soou, enquanto encarou o Deus da Guerra, ele usava um robe negro, enquanto segurava a bandeja com a comida que provavelmente era para ela.
— Ela precisa dele.
— Ele causou isso.
— Deixe-o tentar. Ela não está bem.
encarou , enquanto o Deus dos Casamentos se virou e saiu, sendo seguido por Kumiho Qian, ao passo que apenas restou .
— Vou deixar vocês a sós.
Ele não sabia o que fazer, enquanto a mesma se moveu lentamente retirando o lençol de seu corpo, o Deus da Guerra se aproximou rapidamente, enquanto percebeu a face suada dela, e o franzir dos lábios.
—< script>document.write(Jin)!
Ela gritou, enquanto as orbes amendoadas encaravam o Deus da Guerra, o mesmo parecia sem jeito, havia se passado uma semana desde que eles estiveram no mesmo ambiente, porém a mulher o puxou para si, enquanto estava acima dela, e a mesma lhe sorriu.
— É um sonho, ?
Ela sussurrou, os olhos fixos nos seus, enquanto a mesma lhe sorriu e tocou seu nariz, sua face, sentiu os dedos descendo por sua boca.
— Porque acha que é um sonho…
— Porque você me odeia, você jamais viria me ver.
A mesma disse séria, enquanto se aproximou do nariz dele, o beijando na ponta.
— Eu… Eu não te odeio.
— Odeia. Você disse que era para esperar, mas foi para minha irmã, você não gosta de mim… Eu não sou a Qian Qian, eu não posso ser ela para você, por isso… Eu não posso estar com você.
A frase dita saiu confusa, enquanto a mesma passou seu corpo para cima dele fazendo que ele caísse na cama, os olhos amendoados fixos nos seus enquanto a mesma tocou sua face com seus dedos, o sorriso dela era algo que o Deus da Guerra achava doloroso.
— Eu amo o seu rosto – sussurrou para ele, enquanto sorriu – Amo sua boca, amo quando você sorri, amo quando você toca, pena que nunca tocou para mim…
A voz soava magoada, enquanto a mesma se afastou, porém antes que a saísse da cama, a deitou, sua mão próxima a sua cintura, enquanto segurava firme.
— Eu prometo tocar para você. Todos os dias.
— Sério? Todos os dias?
A felicidade dita em seus olhos que quebrava o coração dele.
— Porque você me deixou?
— Para você ser feliz… Você não seria feliz comigo, você só pensa…
Ela tentou se afastar, porém, a segurou firme, os dedos fechados ao redor dela.
— E quem lhe disse isso?
sorriu para ele, enquanto o mesmo lhe segurou firme a trazendo próximo a si, os lábios tocaram os seus, enquanto aprofundou o beijo levemente, e se aproximou dele aspirando seu cheiro.
— É o mesmo cheiro dele.
— De quem?
— , do mestre, do Deus da Guerra… – a mulher tocou sua face, enquanto se aproximava dele – É o mesmo cheiro.
— Deve tomar o remédio.
— Hmm… Eu não gosto do remédio.
Ela disse enquanto o mesmo se afastou, e pegou o recipiente, a mesma encarava séria, enquanto virou o rosto, o Deus da Guerra tomou remédio, enquanto puxou o rosto dela beijando sua boca, ao passo em que o líquido descia pelos seus lábios até os dela, apenas aprofundou os beijos, enquanto sentiu a falta de ar.
— Eu te amo, . Eu amo você. Eu amo você.
Sussurrou no ouvido dela, enquanto a mesma sorriu sonolenta, a mesma agarrou sua roupa, ao passo em que remédio fazia o efeito desejado.
observou a mesma, enquanto sorriu levemente, porém, antes que pudesse tomar sua Dama Imperial para si.
Haviam questões a serem resolvidas.
havia bebido demais segundo um imortal menor, apesar de sua família ser conhecida como ter alta tolerância ao álcool.
Fazia alguns anos desde que a mesma se permitiu beber livremente, apenas adentrou no palácio, enquanto percebeu as duas figuras lado a lado.
Um reencontro predestinado.
estava completamente bêbada, enquanto dizia as coisas, estava prestes a interferir quando percebeu o toque sobre a cabeça dela para ajeitar sua presilha.
A linha vermelha enrolava os dois, a mesma linha vermelha que pensou que seria destruída após ele acordar, ao qual desejou tentar preservar para que sua aprendiz pudesse ter final feliz.
Sua relação é rasa, a profundidade do relacionamento deles havia se tornado cada vez mais profunda, concluiu, enquanto deu a ordem ao seu assistente.
— Faça com que pequenos imortais saiam e entrem na minha mansão, agora.
— Mas senhor… Eu achei que…
— Você não está vendo que estou tentando juntar um casal?
O mesmo se afastou, enquanto observou a linha brilhar fracamente, e seu entusiasmo deveria ser contido.
Dependia de ganhar o coração dela.
não se sentia mal, até aquele momento, mas estava preocupado com a relação deles.
Porém, o Deus do Casamento encarava o local de sua escolha para o enlace do Deus da Guerra e sua aprendiz.
Seria grandioso.
A Guerra devastava os quatro mares, a Tribo Demoníaca tentava banhar os Nove Céus com sangue, desviou da lança que vinha em sua direção.
E a voz soou.
— Espere por mim.
O timbre agudo soou, enquanto o corpo caia no chão, enquanto sua alma se partia, ao mesmo tempo que os rebeldes demoníacos eram dominados, porém os 18 discípulos de Kunlun observavam ele.
estava… Morto?
O corpo caído, a lama, os gritos de desespero.
O Deus da Guerra havia caído –, desceu até o vale do rio, onde o corpo jazia, a mesma deixou as lágrimas descerem, seguidas do grito de desespero que tomou seu corpo.
— MESTRE! MESTRE!
A menina imortal retirou sua espada, enquanto estava prestes a matar os remanescentes da tribo demoníaca, quando sentiu os braços ao redor de si.
— Pare!
a segurou, enquanto a mesma deixava a fúria dominar seu corpo, sentia seu coração afundar.
Ela havia perdido seu mestre, todos ali não entendiam a proporção daquela perda.
E isso a enlouqueceu.
acordou, novamente.
Dessa vez não havia uma alucinação de ali, lhe dando remédio pelos lábios, enquanto o gosto amargo estava em sua boca com lembrar que achou que era remota.
Havia se lembrado da guerra, onde havia perdido tudo, até mesmo sua sanidade perante o coma de .
Sentia-se fraca, enquanto o espírito primordial provavelmente estava bastante danificado.
se deitou novamente, ao mesmo tempo em que se encolheu, como gostaria de ter os braços dele ali, porém, não.
— .
O Deus dos Casamentos apareceu assim que foi chamado, a mulher se ajeitou.
— Onde está…?
— Sua irmã foi colher alguns medicamentos. Está tudo bem?
Tocou sua testa, a febre diminuira, enquanto a mesma franziu as sobrancelhas.
— Pode me arranjar uma pílula esquecer amor?
— .
— Ele me odeia. Se ele me odeia, eu não sou capaz…
— Você não quis essa pílula quando ofereci antes, porque agora?
estava com medo, medo de que ele a odiasse tanto ao ponto de seu coração sangrar, a mulher já havia decidido que deveria esquecer ele, após a expressão dele.
Aquela expressão dele que assustou.
Ele estava magoado.
— Eu…
— É melhor você pensar um pouco mais, tudo bem? Quando tiver certeza, eu lhe darei a pílula.
segurou sua face, enquanto limpou as lágrimas, ao mesmo tempo em que ofereceu um lenço a ela.
— Não chore. Você e ele…
— Somos não fadados?
— Apesar de sua teimosia, mas você o salvou, . Você realmente quer esquecer?
respirou fundo, havia passado por muita coisa com ele, porém, ela não queria que ele a odiasse.
— Durma mais um pouco.
lhe cobriu, enquanto a mesma esperava no fundo de sua alma, rever em seus sonhos.
O Deus da Medicina encarou o mesmo, o arrastou pelo caminho até o Palácio de , o mesmo revirou os olhos enquanto adentraram nas dependências do palácio que estava sem sua habitual movimentação.
Há vários dias que não recebia visitantes, os casamentos no mundo mortal estava todos revisados até o próximo mês, enquanto os dos imortais estava sendo adiado para que ele se dedicasse exclusivamente aos cuidados de .
O céu falava da fofoca que estava impedindo Kumiho de ver , após a cerimônia da arma escondida das Colinas Verdes, a pequena imortal se escondeu na casa de seu mestre para evitar o casamento entre ela e o Deus da Guerra, ao mesmo tempo em que as más línguas falaram que ela e havia brigado de tal forma que nenhum dos dois tinha afinidade para desenvolver.
percebeu lado a lado dela, enquanto a mesma dormia, os panos frios passados em sua face, enquanto percebia o cheiro forte de remédio espalhados pelo quarto, seu nariz reconheceu as pílulas de reposição de energia, alguns outros remédios preciosos, enquanto apenas sentiu deslocado.
— Oh, bem-vindos.
O Deus da Medicina não disse nada, enquanto se aproximou dela, não prestou seus devidos respeitos a , que ignorava ele, estava longe observando tudo, ao mesmo tempo em que o pulso dela estava sendo checado pelo às da medicina.
— O que houve com ela?
Sua voz saiu chocada, encarou o mesmo, apenas percebeu de lado.
— Ela está com energia ruim em seu corpo. Como isso ocorreu?
— Hm, quando ela desceu ao reino mortal, vários espíritos ruins tentaram atacar as partes de .
— Ela usou magia?
— E levou um rebote de volta.
— Mas porque ela não se curou?
percebeu os ferimentos menores no espírito dela, enquanto analisou o rosto dela, ao mesmo tempo em que espírito primordial da jovem estava completamente ferido.
— É uma punição.
A voz de Kumiho Qian soou, todos encaravam a mulher, a mesma encarou a pessoa idêntica a si na cama adormecida, ao passo em que a bandeja estava em suas mãos, a mesma se curvou aos homens, enquanto se sentou ao lado da irmã gêmea.
— Ela se pune pelo que fez com que o mestre passasse.
— Mas, ela não devia ter deixado esses sentimentos interferirem na recuperação dela.
A voz de soou chocada, apesar de desgostar dos métodos da Kumiho mais jovem, não pensava que a mulher pudesse se punir com seus próprios ferimentos, ao passo em que a irmã gêmea dela riu.
— Nós, raposas, amamos uma vez. Somos teimosas quanto ao amor, se nós apaixonamos e amamos tal pessoa, nós daremos o universo a ela.
Murmurou condescende, enquanto a Kumiho acordou, as lágrimas descendo por sua face.
— Qian Qian. … Onde?
A mesma parecia confusa, o Deus da Guerra se escondeu, enquanto observou o estado de confusão mental da mais jovem.
— Se acalme…
— Ele prometeu ficar… Ele… Era um sonho?
parecia devastada, enquanto a irmã a abraçou, ao passo em que percebeu as lágrimas descendo por sua face.
— Tome.
— O que é isso?
Deus da Medicina tentou forçá-la, virou o rosto, enquanto Kumiho Qian apenas segurou sua mão.
— Seja uma boa garota.
— É amargo.
Desde jovem odiava remédios amargos, a gêmea mais velha lembrava da dificuldade em dar remédios a ela quando estava doente, enquanto a mesma virou o rosto para a irmã, e Qian Qian sorriu tocado a sua face.
— O Mestre ficaria triste se você não se recuperar.
— Ele… Ele… Me odeia.
Sussurrou pausadamente, os olhos amendoados fixos, apenas se sentou no lugar de , ao qual o Deus da Medicina observava todos mimando Kumiho .
— Eu prometo… Te dar doces depois. O que acha? Doces de pêssego. Seus favoritos.
Tentou barganhar com a mais jovem.
— Não quero.
— – a seriedade soava de seus lábios, ao passo em que tocou sua face – Seja uma boa garota. Eu deixei você arrastar sua recuperação até agora. Você não deve mais nada a ele.
franziu o cenho, enquanto a mesma se virou novamente, senão fosse uma cena que devastasse seu coração, estava sendo completamente fofa naquele momento.
— Porque você não está tomando remédio?
a encarou, a mesma franziu o cenho, enquanto encarou a irmã seriamente.
— É um sonho. Ele não está aqui.
Tomou o remédio das mãos de , enquanto também observava, se havia magóa, esqueceu completamente dela naquele momento.
A jovem se encolheu com a proximidade dele, seus olhos amendoados refletiam os deles naquele momento.
— Seja uma boa menina. E tome.
— É amargo.
Ela respirou o remédio, e franziu o nariz, enquanto se afastou do remédio, percebeu a pequena plateia, enquanto bebeu um gole do remédio e concordava com , era amargo demais.
— Esse remédio?
— Ele vai limpar o corpo dela das energias ruins, agora ela não consegue perceber o que é real e o que não é real.
percebeu o mesmo ponderar, enquanto disse de modo sério.
— Eu irei te beijar com o remédio na minha boca, . Seja uma boa garota, e beba.
— Você não é real, .
Murmurou convicta, os lábios selados e franzidos, enquanto estava encostada ainda na irmã, enquanto a mesma mostrou a língua fazendo que uma veia aparecesse no rosto de , porém, o mesmo sorriu ao perceber o rosto dela contraído em uma máscara de temor.
— Saiam todos.
— Você não vai fazer isso… Vai?
Sussurrou , enquanto o Deus da Guerra disse em tom sério.
— Ela é a minha esposa. Ela precisa do remédio, então sim.
apenas revirou os olhos, enquanto pensava que a última vez, deve ter feito a mesma coisa com ela.
— Se ela concordar.
Murmurou o Deus dos Casamentos, observou a mesma encara com seriedade para ele.
— Ela vai.
Todos os deixaram sozinhos, enquanto ele remexeu no remédio. Fez uma nota mental de descobrir métodos de melhorar o gosto dos remédios no futuro, mesmo que gostasse da ideia de dar na boca de sua futura esposa, não poderia deixar outra pessoa o fazê-lo caso ele precisasse ser ausentar.
— Beba.
— Não.
era completamente teimosa e cabeça dura na maioria das vezes, bebeu o remédio e a puxou para si, o beijo delicadamente deixou os dois sem ar, o líquido amargo fora totalmente esquecido, descia pela boca dela.
— Você não é real.
A voz soava magoada, os olhos fixos, enquanto beijou sua testa, descendo pelo nariz, e beijando os lábios dela.
— Eu sou real.
Ele se afastou, enquanto a mesma se agarrou as suas vestes.
— Se você fosse real, não iria embora.
Sua voz soou magoada, enquanto a mesma se afastou, percebeu que os olhos amendoados estavam repletos de lágrimas.
— Se eu levá-la comigo, você não irá fugir depois?
Questionou, enquanto a mesma balançou em negativo, então beijou a testa dela.
— Então, vamos.
Vestiu um casaco sobre os ombros dela, ao mesmo tempo em que a ergueu, enquanto a levava para fora do salão, sendo observando por todos, alguns servos chocados, ao mesmo tempo em que os deuses observavam eles.
— Eu irei cuidar dela a partir de agora.
encarava chocado, enquanto se espreguiçou.
— Finalmente.
— Você não vai impedir?
— E porque eu impediria um casal? Está maluco, ?
Ele bateu na testa do Deus, enquanto Kumiho Qian riu do ato do deus mais velho.
— Ela irá surtar quando melhorar. Talvez ela não fale comigo, mas tudo bem, eu ainda tenho que organizar um casamento.
encarou Kumiho Qian, enquanto a mesma suspirou.
— Eles tem um relacionamento profundo agora, Deus da Medicina.
Observar era uma das coisas preferidas de .
A mulher dormia profundamente ao seu lado, os lábios rosados tremiam pelo frio, enquanto ele ajeitou a colcha sobre o corpo dela.
Ela estava agarrada as suas vestes, pensava que demoraria para ter aquele tipo de visão, porém o Deus da Guerra estava redescobrindo quem era em sua vida.
A menina não era mais aquele pequeno imortal, havia se tornando uma mulher decidida quanto as suas decisões, não sabia como ela agiria quando melhorasse, a mesma ainda não conseguia entender o que era realidade.
E o que era irreal.
— Hmm…
A voz soou sonolenta, enquanto a mesma se levantou, os olhos fixos nos dele.
— Ainda estou sonhando?
Questionou, enquanto se deitou sob as pernas dele, a expressão dela era suave, não havia nada entre eles, ainda imaginava que estava sonhando.
Como poderia fazer ela acreditar que não estava delirando? Que ele estava ali ao lado dela? Enquanto apenas colocou os fios de cabelo sobre sua orelha.
— É real, .
Sussurrou, enquanto a mesma lhe sorriu, se jogando em seus braços, apenas verificou a pulsação dela, ao mesmo tempo em que a mesma balançou a cabeça.
— Eu te amo, .
encarou os então dois cunhados, o mais velho deles bebeu o chá, apesar da aparência pacífica, ele sabia que Shin era o mais irmão preferido de , enquanto Yiran era o de Kumiho Qian.
Porém, todos os irmãos da mulher mais nova eram apaixonados por .
Ela era claramente a filha preferida do Imperador das Raposas de Noves Caudas.
— Papai queria vir. E ele disse que era para matar você assim que chegássemos ao Céu, porém…
Yiran comentou, enquanto Shin apenas revirou os olhos, ao passo em que o quarto irmão da família Kumiho sorriu.
— Ele não quer que a fique brava com ele. Então, ele perguntou sua posição?
— Posição?
— Claro, se nós devemos defender a honra dela e forçarmos um casamento, ou se você vai assumir sua responsabilidade.
Percebeu o leque bater nas mãos de ambos, eram o mesmo hábito de quando estava com raiva, o mesmo sorriu, apesar de ser o Deus da Guerra, e claramente mais velho que eles, apenas riu.
— ainda não está em condições de me dizer o que ela quer.
— As raposas de nossa família são teimosa feito pedra. A sexta irmã gosta muito de você, então, a sua posição?
— Eu gostaria de conceder a ela um casamento, ela se tornaria a minha Dama Imperial.
— Oh, então, devemos dizer ao nosso pai que não precisamos afiar nossas armas?
riu, apesar da aparência pacífica do Clã de , eles eram guerreiros formidáveis, era um dos seus melhores discípulos durante Kunlun, enquanto apenas bebeu o chá a sua frente.
— não gosta de você.
— Eu irei conversar com ele.
Afinal, mesmo que tivesse lhe apagado de sua existência, ele ainda tinha responsabilidades como pai.
A pequena criança imortal jamais precisou cultivar.
se movia com leveza e diligência, nem mesmo era assim quando estava cultivando para ser alto imortal, enquanto percebeu o menino parar no mesmo momento em que seus olhos se cruzaram.
— Você odeia a mamãe?
O questionamento era simples, enquanto a resposta era mais simples ainda.
— Não, eu só fiquei chateado.
— Ela quis proteger você – murmurou o menino, enquanto apenas baixou a pequena adaga no chão, todos os servos observavam a interação de pai e filho – Mamãe estava preocupado com você todo esse tempo, apesar dela negar que não esteve de olho em você, mas…
A fala dele era de adulto, enquanto franziu o cenho, o mesmo apenas deu de ombro.
— Você tem mesmo 500 anos?
— Ela disse que puxei você. A seriedade, apesar de que o vovô disse que puxei a ela…
Murmurou distante, enquanto apenas jogou o pequeno objeto para ele, o menino encarou a pequena adaga feita de jade, a mesma brilhava.
— Meu pai me deu quando tinha sua idade então, como tradição, eu darei a você, porque você é meu herdeiro.
— Herdeiro?
então foi erguido pelo Deus da Guerra, ele entendia porque a criança agia como adulto, sua mãe estava sozinha no mundo com ele e Ren, apenas fez o mesmo ato que a mulher fazia com ele.
— Claro, afinal você é meu filho. E eu sou seu pai, eu irei te ensinar tudo, apesar de que nos devemos nos unir contra os possíveis casamentos da nossa pequena Ren. Não é?
A criança estava confusa, enquanto o mesmo sorriu.
— Eu não irei permitir mais que estejam sozinhos. Você tem a minha palavra, .
Tocou o nariz dele, enquanto a menina vinha correndo até eles.
— Eu também quero!
ergueu Ren, ao mesmo tempo que franziu o cenho.
Eles poderiam realmente ser uma família?
A luminosidade dos céus a incomodou, apenas cobriu os olhos, enquanto seu corpo parecia novo em folha após algumas semanas descansando, entre seus devaneios com .
Entre a brisa suave da voz dele, enquanto sentia que estava no céu.
Ah, , será que ele…? O cheiro característico de hortelã vinha ao seu nariz, enquanto estava agarrada a cintura dele.
lia um memorando, enquanto sentiu a vergonha surgiu, ao passo em que se cobriu rapidamente, fechou o pequeno livro e lhe observou atentamente.
— Vejo que recobrou sua consciência, como sente?
— Porque eu estou aqui?
— Você disse para eu trazê-la para cá.
sentiu o rosto esquentar, enquanto apenas se cobriu.
— Não devia me escutar doente. Eu estou de saída…
Ela precisava fugir, porém as portas e janelas foram fechadas, encarou ele, abriu os braços para ela.
— Você prometeu não fugir, não se lembra?
apenas reviveu algumas cenas, os lábios sobre seus, porém, apenas manteve o rosto neutro.
— Eu…
— Você se aproveita de mim.
— Claramente você se aproveitou de mim.
Ela constatou no mesmo segundo, enquanto se virou para ir embora, a segurou pelo braço enquanto a puxou para si, os lábios em um sorriso de lado, ao mesmo tempo em que a ergueu.
— Eu me aproveitei. Mas, você também se aproveitou, .
se afastou, enquanto os gritos infantis soavam, encarou a mulher perceber seus filhos brincando do lado de fora.
— O que…?
— Obviamente, nossos filhos veriam morar conosco.
— M-morar?
— Podemos passar seis meses no Céu, e seis nas Colinas Verdes. ? ?
A mulher encarava ele em choque, enquanto as lágrimas desciam por sua face, e percebeu o pequeno anel esverdeado em sua mão, a confusão mental surgia, ao passo em que a segurou.
— ?
— É um sonho?
Ela questionou, enquanto franziu o cenho para ela, ao passo em que puxou a mulher para si.
— Não. Não é. Eu juro pela minha vida que não é…
Ouvia o coração bater, enquanto apenas sentiu os lábios sobre sua testa.
— Eu provarei todos os dias que não é, , que tudo é real.
Era real.
A conversa havia sido adiada, encarava o céu, havia sido adiada por causa dela.
Ela não estava pronta, enquanto o cheiro de remédio estava ali, ao mesmo tempo em que ignorava a existência de .
Ela podia ter tal felicidade? havia desistido desde início de ter , havia sido obsessiva com ele, seu amor o curou, mas era o suficiente para os Céus darem aquela benção?
— Podemos conversar?
sorriu, enquanto do lado de fora parecia aborrecido, a mesma sorriu ao mestre.
— Como isso ocorreu?
— Aparentemente, os Céus ouviram sua prece.
— Não minta. Você mesmo disse que o ato das Nove Vidas iria destruir qualquer laço entre mim ele, e que ele deveria experimentar todos os sentimentos mortais.
— Isso é verdade, eu disse isso, mas… – suspirou – Você o amou, moveu céus, terras e mares por ele, escolheu dar sua vida por ele e por causa do laço sanguíneo que vocês construíram.
— O que?
— e… Ren. No momento em que você concebeu as duas crianças, elas não eram filhas de , o Terceiro Príncipe, e sim, do Deus da Guerra. Eles nasceram com todas as caraterísticas da família de … Você sabe disso, afinal, você tem um pequeno Dragão e uma pequena Raposa como filhos.
— Mas?
— O amor dele por você, por essa noves vidas, sobreviveu. O laço entre vocês se aprofundou, você conseguiu amarrar o coração dele ao seu com sua sinceridade, .
— E eu posso ser egoísta…?
— Você jamais foi egoísta, .
franziu o cenho. Ela havia desejado apenas para ela, havia quebrado as regras do Céu.
— Pode parecer que foi, mas você deu sua vida por ele, deu seu cultivo por ele, até mesmo se machucou no mundo por ele. Você o amou em cada uma dessas nove vidas, e você o amou como Deus da Guerra desde o início, seu amor não é raso… Ele é mais profundo que os oceanos.
— Mas, eu o machuquei. Eu sei que o machuquei, eu vi as lágrimas, eu estive ao lado dele em cada uma dessas vidas.
Ela se encolheu, por aquele motivo, ela não queria que ele lembrasse, em todas as noves vidas, ela deveria arrancar o amor profundo dele.
— Eu o chamaria de masoquista, mas… – passou as mãos pela cabeça dela – Você o protegeu em cada uma delas, você esteve ao lado dele em todas as provações, você esteve com ele na morte, você o acompanhou desde o nascimento em cada uma dessas vidas.
não entendia aquilo, afinal, deveria ter sido destruído no momento em que ele acordasse como nada daquilo existisse, que seus sentimentos seriam apenas seus, e que ainda seria o Deus da Guerra, mas não pertenceriam a ela.
— . Você mostrou piedade, coragem, luxúria, lealdade a ele, você mostrou a dor, desejo, agonia e a saudade. Mas, em todas nove vidas, você deu seu amor a ele… Você preencheu cada lacuna do coração dele com seu amor, não importava qual foi o desejo do coração dele, você entregou todos os seus sentimentos para ele.
— Isso é real?
sorriu, enquanto tocou na cabeça dela, dando um peteleco sobre seu nariz.
— É, você merece essa felicidade, . Agora, por favor, se prepare para o casamento.
— C-casamento? , eu…
— Ele pediu a benção ao seu pai de joelhos, então, não ouse dizer não.
A mesma suspirou, enquanto as duas crianças entravam correndo, ela não estava mais sozinha, aquela decisão não cabia a ela, enquanto percebeu e Ren de sentando ao lado dela.
— Mamãe, você odeia o papai?
Era estranho ouvir sua filha, enquanto a mesma afundou nos cabelos perfumados de sua pequena criança imortal, enquanto percebia que a mãe parecia confusa.
— Eu não o odeio, eu só…
— Papai ama a gente, mamãe. Ele está ansioso do lado de fora esperando você chamar ele.
A menina sussurrou, enquanto concordava em silêncio.
— Ele ama?
— Ele disse que vai mostrar todos os dias para a mamãe que é real. Não é um sonho, mamãe.
— Porque acha que é um sonho, mãe?
— Porque eu sonhei durante muitos anos com isso, e a mamãe tem medo que ele odeia ela… – murmurou, enquanto beijou sua face – Filho?
— E quem ousaria odiar a minha esposa?
tocou na face dela, enquanto a mesma encarou ela.
— Metade do Clã demoníaco.
— Eles são cegos. Minha esposa magnífica.
— Chateado ainda?
Ela questionou, ao passo em que ele riu, enquanto pegou Ren no colo.
— Sua mamãe precisa sabe que nos devemos nos casar no próximo mês. Afinal, o seu avô pode querer me bater se nós continuamos vivendo assim…
— Papai te ameaçou?
— Indiretamente, mas… Então, aceita?
A mulher suspirou, enquanto sorriu para ela, ao mesmo tempo em que as duas crianças saíram do quarto.
— Você…
— Eu amo você, amo seu rosto, amo… – ele beijou sua face, enquanto por um momento se perdeu nos olhos dele, ao passo em que enfiou a pílula em sua boca – E seja uma boa garota, e tome seus remédios.
sentiu o gosto amargo, enquanto o beijou foi roubado, ao passo em que sorriu.
— Agora, vamos falar sobre mais crianças.
— O que?
— Eu quero mais filhos, .
— Se for você quer, dê a luz, eu aceito.
A mulher murmurou séria, ao passo em que a puxando para a cama.
— Eu estarei ao seu lado para sempre.