Sinopse: If happiness is always measured by the life you design, that car in the drive, then you should feel better than ever. But you know as well as I, it’s all lies
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos
Restrição: Sem restrição.
Beta: Sharpay Evans
tinha chegado em casa depois de mais um dia cansativo no trabalho, não se lembrava da última vez que havia chegado antes das oito da noite. Depois de se formar na faculdade de Direito, sua vida se resumia ao seu trabalho, não tinha mais tempo para os amigos, para si mesma e só via sua família uma vez no mês, quando pedia para sair mais cedo para viajar até a cidade dos pais. Esse era seu estilo de vida há três anos.
Naquela sexta-feira, tinha decidido fazer algo diferente, mesmo sendo tarde e estando cansada, foi até um bar que frequentava na época da faculdade e que não era tão longe de sua casa. O lugar estava cheio, mas não demorou para achar um banquinho perto do bar e que pudesse ver o palco no qual uma banda local tocava.
Estava olhando seu celular enquanto bebericava sua gin quando uma voz conhecida e em um tom surpreso lhe chamou:
– ? É você mesmo?
– Oi, , sou eu sim. – Disse meio constrangida e acabou por soltar uma risadinha no final. Deveria ter adivinhado que encontraria pessoas conhecidas naquele bar.
– Eu não acredito que a , a workaholic, está mesmo no bar que frequentava na época da faculdade. – Disse ainda surpresa. – E por favor, não me venha com !
Se não estivesse acostumada com o termo, poderia facilmente ter se chateado, mas não podia fazer nada quando sabia que era mesmo viciada em trabalho e que não fazia questão de mudar.
– Até nós precisamos de uma pausa de vez em quando, . – Disse divertida. Talvez fosse bom encontrar um rosto conhecido. Além disso, era uma das pessoas mais próximas de durante a época da faculdade, tinham passado por muito juntas.
Passaram um bom tempo conversando, até perceber que já estava muito tarde e que precisaria ir embora descansar, pois tinha alguns processos para analisar durante seu sábado. No entanto, não deixou que ela fosse embora sem que combinassem um jantar na próxima semana, ainda tinham muito o que conversar.
– A gente deveria ir naquele parque de diversão que íamos na época da faculdade. – disse enquanto ajeitavam a cozinha pós almoço.
– … não temos mais idade pra isso. – disse cansada e preguiçosa.
– , temos apenas 27 anos! E não tem idade pra se divertir em um parque. Você prometeu que iria tentar mudar e se sentir mais nova.
– Eu sei, mas… eu já estou mudando, olha a gente aqui na casa dos meus pais.
– … do que você tem medo? – perguntou carinhosa.
ficou quieta, a resposta que tinha dentro de si era muito assustadora para ser falada em voz alta. No entanto, continuava olhando para a amiga, querendo entender qual era o problema.
– Não sei… de errar, talvez. Não sei explicar.
– Vamos combinar uma coisa hoje, enquanto estivermos no parque, você será você mesma! Sem medo de errar! Você vai deixar aquela chama que conversamos se acender novamente! Ok?
– Ok. – disse respirando fundo.
– Então levanta essa bunda gorda e vamos para o parque! – disse divertida.
Não demorou muito para que as duas estivessem no parque se divertindo, andando para lá e para cá, escolhendo os brinquedos com menos filas e comendo cachorro-quente. Naquele momento, estavam olhando a barraca das argolas enquanto dividiam um algodão-doce.
– Você se lembra de como eu era boa nesse jogo? – perguntou.
– É claro! Uma vez você conseguiu a maior pontuação e ganhou aquele bicho horrível que está na sua cama até hoje.
– Hey! Não fala assim do Fofinho! – Falou como se tivesse se sentido ofendida. – Ele me acompanhou em muitas noites de bebedeira.
– Será que você ainda consegue a maior pontuação? – Perguntou desafiadora, ignorando o comentário da amiga.
– Não tenho ideia!
– Só tem uma forma de saber.
As duas seguiram para a barraca das argolas e logo entregaram a quantia de fichas necessárias. começou acertando, mas nas duas últimas errou; não contente, tentou novamente, conseguindo, dessa vez, acertar todas as argolas, escolhendo um elefante de pelúcia como prêmio.
– Para você! – Disse entregando o elefante para . – Agora você nunca pode dizer que eu nunca te dei nada! – Disse citando One Tree Hill, série que as duas maratonavam juntas.
– Obrigada, ! – Disse feliz. – Obrigada Deus por esse elefante não ser horrível igual ao Fofinho. – Disse olhando para cima e fazendo graça.
As duas continuaram caminhando pelo parque e observando as pessoas. estava feliz e fazia muito tempo que não se sentia calma daquele jeito. percebeu o sorriso no rosto da amiga e ficou feliz por ter conseguido ter um dia como aquele.
– Obrigada, ! Por ter vindo, por ter insistido em me trazer no parque e por simplesmente não ter desistido de mim na nossa conversa no bar. – falou pegando na mão da amiga.
– Quando você falou que precisava ir embora pra analisar uns processos no dia seguinte, quase taquei meu drink na sua cabeça! – Disse divertida. – Não precisa agradecer, , só não suma de novo e prometa que você irá se divertir de vez em quando porque você merece, você é jovem e não pode viver com medo.
– Eu prometo. – Disse sorrindo.