Sinopse: Suas famílias são inimigos naturais, aos quais que não poderiam ter se quer contato. Após de anos de relacionamentos a escondida, chega ao fim.
Como lidar com toda essa carga de uma relação como a deles?
Gênero: romance e drama
Classificação: +16.
Restrição: contém palavras de baixo calão, insinuações sexuais.
Beta: Bridget Jones
2010.
O relacionamento entre eles eram ruim.
Desde que estavam em Pendragon, o momento que se cruzaram, desde que… Suas famílias se odiavam profundamente e ninguém ousava contar tal história.
Mas lá estavam os dois, curiosos um sobre o outro e sobre os corpos. culpava os hormônios enquanto o beijo que roubou queimava seus lábios.
Ela queria mais.
Desejava mais quando esqueceu que estavam na escola, na biblioteca apinhada de alunos, enquanto seus lábios tocaram os deles novamente.
A sensação era queimante e viciante de tal modo que as mãos dele se fecharam ao redor de sua cintura.
“Eram adolescentes cheios de hormônios”, pensou , mas sabia que a curiosidade levava a outros lugares enquanto tomou seus lábios primeiro.
Aquele seria o vício mais pecaminoso em sua vida.
— Gostou do meu beijo, ?
sempre negou que tinha bons beijos, mas o então aluno dos Falcões possuía beijos que a levavam a caminhos em que o pecado era aceito.
A mulher suspirou enquanto permanecia jogada em sua cama, os pensamentos sobre o casamento variavam em sua mente, ao passo em que soltava o ar dos pulmões.
Talvez queimar a mansão deles não fosse ruim, mas sorriu ao sentir as mãos sobre suas costas enquanto a mais velha lhe dava um sorriso gentil.
— O que se passa nessa cabecinha, hm?
— Vovó.
— Se sua mãe estivesse aqui daria os conselhos, mas como não está e seu pai prefere que você vire uma Santa a se casar… – murmurou Thereza com pesar enquanto passou as mãos sobre os cabelos dela. – Soube que não quer ir ao baile, meu amor. O que houve? É sua tradição favorita no ano.
— Vai ser chato.
— Chato? Se a Srta. Delacroix ouvisse isso, ela surtaria.
— Mas a Cassie tem seus problemas.
Lembrou, enquanto apenas afundou sobre a colcha da cama.
— está aqui.
suspirou enquanto encarou a avó.
— Dê uma chance a ele.
— Chance?
— Você me entendeu.
— Vovó, somos amigos de adolescência e colegas de trabalho.
Thereza apenas tocou na face de sua neta.
— Você é igualzinha ao William e não vê suas emoções, minha pequena.
Franziu o cenho ao passo em que Thereza deixou o quarto.
O que ela queria dizer com aquilo?
manteve um sorriso aberto e sincero enquanto olhava desconfiada para as sacolas em suas mãos.
— O que é isso?
— Bebida, algumas fotos do , álcool e isqueiro.
começou a gargalhar enquanto encarava , que sorriu para ela. O rapaz então indicou a pequena sacola, que jogou em sua direção.
— Vamos.
2015.
apenas o encarou.
Uma expressão aborrecida pintava sua face. estava de mãos dadas com Olívia, a mesma mulher que vivia de gracejos com e boa parte dos rapazes solteiros. tentou conter a cara de mau humor que insistia em habitar sua face ao mesmo tempo em que a taça foi tomada de sua mão pela pessoa que sempre estava ao seu lado.
sorriu enquanto a puxou para uma dança.
— Melhor?
— Não.
— Você deveria estar feliz.
— Eu posso ser feliz?
— Você merece ser feliz, .
Beijou sua testa enquanto a mesma apenas se deixou levar pela melodia calma da música.
— Você e ele? É o meu primo!
— Não aconteceu nada. Diferente de você e da Srta. Olivia Urich.
Devolveu ácida enquanto riu.
— Eu fui obrigado, mas e você? Foi obrigada a dançar com ele? A deixá-lo te beijar?
— Ele beijou minha testa e isso se chama afeto. ALGUÉM pelo menos se importa com os meus sentimentos.
— Claro que se importa! Afinal, ele é apaixonado por você!
apenas chutou a parede enquanto o encarou séria, decidindo partir.
— Não vá.
— Isso está se arrastando, . Eu nem posso ficar com você em público por causa…
— Eu sei. Sinto muito.
Ele sussurrou, a puxando para seus braços.
— Eu irei resolver.
Ele não resolveu.
Aquilo se arrastou por mais três anos até aquele fatídico acontecimento. riu enquanto bebeu mais um whisky de salamandra, jogando mais uma foto de , mas a chama queimou levemente seus dedos.
E ela soltou um grunhido.
— Você está bem?
— Só meu coração que está partido.
Ela riu enquanto pegou a pomada da bolsa para curar corações partidos.
— Deve tomar cuidado.
— Hm, isso não é…
— Flor de algodão. Também serve para tratamento de beleza. Você precisa.
colocou no nariz dela enquanto a mesma riu e pegou um pouco do creme, colocando na testa dele.
— Você é mais velho.
— Ora, eu não…
tentava passar a pomada enquanto se mexia na grama.
— Você precisa mais do que eu.
— Não era eu quem estava chorando.
riu enquanto estava por cima dele, seus dedos sobre sua face, porém ela percebeu que a situação em si era estranha para ambos.
— Desculpe.
Sussurrou enquanto tentou se afastar, mas passou a ficar por cima dela, os olhos acinzentados.
— Eu não peço desculpas.
O beijo foi rápido e singelo enquanto a mesma encarava o homem beijar seu nariz e rir de sua expressão de frustração.
— Você quer que eu te beije?
Antes teria dito não imediatamente, porém ela sempre foi mais de ações do que palavras, então apenas o puxou para seus lábios.
Eles se chocaram e ela sentiu o cheiro de café que escapava dele. Em seguida a mesma sentiu as mãos ao redor de seu pescoço e um arrepio descendo por sua espinha, os lábios dele mordiam os dela com cautela e, ao mesmo tempo, cuidado enquanto a mesma se colocou acima dele, beijando lentamente seu rosto enquanto os lábios foram preenchidos e todas as aquelas emoções pareciam entrar em conflito.
Então o barulho soou, fazendo-a se afastar dele com o rosto vermelho enquanto segurava sua cintura.
— Eu…
— Não se arrependa. Hm, eu acho melhor eu ir.
A mulher o viu se levantar ao mesmo tempo em que ela segurava suas vestes.
— Fica.
— . Eu não vou…
— Fica.
Ela pediu e se aproximou dela, encarou os olhos verdes fixos em si ao mesmo tempo em que sorria.
— Você bebeu, não deve ir assim. Fica.
— Hm, tem outro motivo?
Ele sorriu quando torceu os lábios e beijou o canto da boca dele, fazendo-o se virar para ela com surpresa.
— Vai ficar?
— Com prazer.
2019.
Novamente ela estava sendo deixada de lado.
Apenas pegou a bolsa em cima da mesinha e deixou o bilhete sobre a cômoda. Não havia mais nenhum motivo para esperar por ele e sentiu toda aquela frustração de nunca ser prioridade para .
Sempre era deixada para depois. Encarou o relógio marcando duas da manhã e riu de sua própria ruína.
Ela não tinha mais nenhum orgulho.
Então aparatou no apartamento de batendo duas vezes na porta enquanto o homem, que usava apenas calça de moletom, arqueou as sobrancelhas para ela.
— .
— Posso passar a noite aqui?
Perguntou insegura enquanto as malditas lágrimas desciam por sua face. Desde quando a fazia esperar tanto?
Ela o odiava ao ponto de ignorar todos os sinais de que eles deveriam dar certo, mas não davam.
se deitou irritada sobre o sofá e apenas se jogou ao seu lado. Aninhou-se ao homem, que havia vestido uma camisa, e sentiu uma colcha ser jogada sobre ambos.
— Eu estou aqui.
Ele era cheiro de lar.
suspirou, os beijos se tornaram mais frequentes, assim como os toques e palavras ditas por eles enquanto os meses que se passaram tornavam-se felicidade.
Ela sempre pensou em felicidade com .
Ele estava em seus pensamentos.
sorriu para ela enquanto a mesma encarava o vestido preto com os lábios pintados de vermelho sangue e os cabelos devidamente arrumados em um coque com poucos fios soltos.
— Eu não quero ir.
— Você quer sim. Deixe de chilique, sim? Você está maravilhosa.
beijou seu rosto, sorrindo, e a mesma revirou os olhos com isso, respirando fundo.
— Se eu quiser fugir…
— Eu fugirei com você.
Sussurrou no ouvido dela e a mesma se virou para ele com uma expressão aflita.
— Promete?
— Prometo.
As pessoas comentavam em cochichos baixos e palavras ácidas. se encolheu diante daqueles tipos de comentários.
“Ela ficou 10 anos com ele”, “viviam as escondidas, a família dele não a aceitou” até que sentiu o beijo sobre seus lábios.
— !
— Hmm, eu queria sua atenção para mim.
Todos os observavam desde sua entrada até segurar sua cintura e beijar sua face.
— Eu gosto de você sorrindo. Vamos dançar?
Antes que pudesse dizer qualquer coisa, o casal já estava ali. Lily tinha os olhos cor de âmbar, cabelos castanhos caindo por suas costas e fuzilava o então primo.
— Lily quer dançar com você. Permite, Srta. ?
O tom usado era jocoso e cheio de um quê de imprudência, então sorriu e apertou os dedos ao redor dela, sussurrou em seu ouvido.
— Se não quiser, não vou.
— Seria falta de decoro, .
Sussurrou de volta, os lábios tremendo enquanto ele beijou sua mão.
— Eu voltou.
Os dois saíram, mas manteve as mãos longe da cintura dela.
— Eu não esperava que viesse.
— Por que eu não viria?
— Ainda com raiva?
— E você não estaria?
riu enquanto manteve as mãos no bolso. Os dois eram orgulhosos demais e ele suspirou.
— Se eu pedir desculpas… Voltaria para mim?
franziu o cenho. Desculpas? Ela se virou para ele, que a encarava sério, e apenas balançou a cabeça.
— Você irá me amaldiçoar?
— Eu deveria certo, mas… Por ele eu não o faço.
— O que ele tem haver com isso?
virou-se para ele e então sorriu. foi pego com a guarda baixa, pois enquanto levava Lily pelo salão, sem tirar os olhos de , que sorria ao observar de um jeito que jamais havia sorrido para ele.
— Porque ele ainda ama você. É a família dele, .
— Eu queria voltar no tempo.
— Coisas terríveis acontecem quando você tenta mudar o tempo – murmurou virando-se para ele com os olhos fixos nos dele – Você a ama?
— Lily, eu não….
— Você a ama, certo?
apenas respirou fundo.
— Eu amo as duas, mas Lily me traz paz e você me deixa louco.
— Oh, então você a ama. E o suficiente. Seja feliz, .
apenas percebeu a mulher se afastar enquanto segurava a aliança em suas mãos, apertando e sussurrando baixo.
— Mas era você com quem eu queria me casar.