Sinopse: Ju era uma admiradora fiel de sorrisos, gostava de dizer que “os sorrisos são a moldura da alma”. E bem, Hyunjin era dono da obra de arte mais apreciada pela garota. Bastava que sorrisse para que a mesma se derretesse e se rendesse aos seus caprichos.
Gênero: Romance
Classificação: 12
Beta: Bridget Jones
“Guess I never had a love like this (ah-ha)
Hit me harder than I ever expected (uh-uh)
We’ve been up all goddamn night, all night, all night (ah-ha)
Keep it going ‘til we see the sunlight”
Dentre todos os sonhos que tinha, seu predileto eram aqueles com ele.
Dentre todos os abraços do mundo, o dele fazia com que seu coração acelerasse e se conectasse mais, afinal, parte de seu próprio coração pertencia ao homem.
E, dentre todos os sorrisos que passaram por sua vida, o dele era o seu predileto e o qual ela faria de tudo para que não saísse de sua face. era uma admiradora fiel de sorrisos. Gostava de dizer que “sorrisos são a moldura da alma”. E, bem, era dono da obra de arte mais apreciada pela garota. Bastava que sorrisse para que a mesma se derretesse e se rendesse aos seus caprichos.
O mundo é muito injusto mesmo. Apaixonara-se de maneira tão rápida e profunda por aquele homem que nem mesmo Isaac Newton ou Coulomb saberiam explicar a atração que ocorrera entre aqueles dois corpos.
Em sua cama de casal ela sentia a maciez do cobertor de plush que envolvia seu corpo como um pacotinho, protegendo-a do inverno e da temperatura negativa daquela época do ano em Seul. Ainda de olhos fechados resmungou enquanto espreguiçou-se, ouvindo pequenos estalinhos simultaneamente e rindo consigo mesma, pois amava os barulhinhos de seu corpo.
Cautelosamente suas pálpebras se suspenderam, trazendo luz aos seus olhos e ocasionando em uma leve fotofobia devido à claridade que já adentrara o cômodo. Rolou na cama para o lado oposto ao seu, sentando-se em câmera lenta devido à preguiça, mas sem se desenrolar do cobertor que a protegia.
Ao colocar seus pés ao chão ela observou a pantufa que era maior alguns bons números do que o seu e, não resistindo, calçou-a. Sentiu seus pés serem aquecidos pelos pelinhos do sapato e enfim se levantou enrolada no cobertor, seguindo rumo à cozinha.
De longe, podia muito bem ouvir a voz manhosa e enrolada que cantarolava em inglês.
“Baby, I’m afraid to faaall in looove. Cause what if it’s not reciprocated?”. Mordeu os lábios enquanto apreciava o som que emanava da cozinha, então andou até lá com passos curtos e silenciosos, pois não queria atrapalhar.
“She said, “What if I dive deep?
Will you come in after me?”
Ela sorria grande ao ouvir a voz do namorado.
“Na na na na na na na naaaaa”
Poderia morrer ali mesmo. Achava adorável até as mínimas partes as quais ele esquecia a letra e improvisava sons aleatórios.
Apoiara a cabeça no portal da cozinha, trajando um conjunto de moletom de e enrolada em seu fiel cobertor, enfim tendo acesso não só a voz, mas também a imagem do rapaz cozinhando enquanto cantava.
Estava no céu e haviam se esquecido de avisá-la.
Com certeza era seu mais novo curta metragem predileto, único e exclusivo, filmado e gravado em sua memória e, com toda certeza, ela reprisaria as cena em sua cabeça diversas vezes.
Sob os prismas de raios de sol que coloriam a pele das costas desnudas do rapaz, trilhava seu olhar, analisando-o enquanto ele distraidamente não a notara ali, continuando a fazer alguma coisa no fogão que, pelo cheiro, pareciam ser panquecas.
“, mas qual consistência fica a massa quando jogo ela na frigideira? Vou te mandar uma foto de como ficou!”
Riu baixo sozinha, achando adorável a situação. Era mesmo digno de .
Meu deus.
Se sorrisse mais teria câimbras em seu músculo bucinador e nas suas bochechas, ou talvez rasgasse o próprio sorriso. Jamais se imaginara tão apaixonada e boba por alguém, nem mesmo se ver parada em um portal de cozinha apenas contemplando uma figura alheia e se sentindo satisfeita apenas com isso.
Era isso.
Ele bastava.
Eles eram tudo.
E os cheiros da panqueca eram tudo para seu estômago, que contestou o transe da garota com um barulho claramente audível.
— Hey, você acordou! Está com fome? — O garoto sorriu se posicionado de lado no fogão para que pudesse olhar para , que apenas concordou com a cabeça, seguindo para perto dele.
— O cheiro está bom! — disse erguendo-se nas pontas dos próprios pés e depositando um beijo nos lábios do rapaz, dando uma mordiscada de leve na região — Agradeça ao por nós.
— Hey, há quanto tempo você estava aqui? Isso é traição. — olhara com sua melhor cara de desdém para a garota, que após colocar sobre as costas da cadeira a manta que a aquecia se dirigiu a geladeira, pegando leite, achocolatado em pó e alguns quadradinhos de chocolate a fim de fazer chocolate quente para ambos.
— Tempo suficiente. — sorrira depositando um beijo na bochecha de , que com um sorriso bobo virou-se novamente para o fogão a fim de terminar seu café da manhã.
Após terminarem de preparar a mesa do café, sentaram-se de frente um para outro na pequena mesa de canto do apartamento de , que não tinha lá muitas mordomias, mas era um cantinho aconchegante e suficiente para o casal aos finais de semana já que durante Segunda a Quinta-feira ficava em seu próprio apartamento.
Apesar de nem sempre seguir essa regra.
Às vezes adiantava para Quarta-feira a sua estadia na casa do namorado.
— Podíamos viajar no final de semana para Jeju, o que você acha? — começou o garoto, limpando a boca em um guardanapo enquanto observava terminar sua refeição.
— O que acha de deixarmos pra ir durante o verão? Está muito frio, . — passando as mãos pelos braços em uma demonstração do frio que sentia e também em uma tentativa de se aquecer.
— Ah, mas poderíamos ir de novo no verão… vamos? Vamos? — ele formara seu lindo e irresistível beiço pidão.
O pesadelo de e da sua vontade de ter a última palavra.
A verdade era que o beiço de vetava, por muitas vezes, sua última palavra.
— Você precisa PARAR de fazer esse beiço, garoto — disse arremessando uma bolinha que fizera com o guardanapo de papel, acertando em cheio a cabeça de , que claramente fizera um de seus belos dramas, fingindo uma dor digna de ter sido atingido por uma bigorna de toneladas. — Ah, pronto.
— Minha única arma contra você. Não vou parar, não. — mal sabia que ele inteirinho era o maior ponto fraco de . A garota faria qualquer coisa por ele. Bom, ele apenas não podia descobrir sobre isso, se não se tornaria um namorado dos mais mimados.
— Talvez não seja sua única arma, mas esse assunto eu vou deixar apenas sobre minha ciência.
— Ah, não vai, não. — já se levantara e andava em direção à garota, que se acuara na cadeira escorando as costas na parede atrás de si, segurando o riso enquanto se agachava a sua altura com as mãos em direção à lateral de sua barriga, onde bem sabia que ela sentia cócegas. — Vamos, me fala. 1… 2… 3 — àquela altura já ria sem ao menos precisar ter as mãos do namorado em movimento, apenas o momento e a expectativa já lhe causavam risadas frouxas. — Tudo bem. Tudo bem. Não vou insistir. Vou arrumar essa cozinha e depois podemos assistir à um filme ou série… — O garoto dissera levantando e se afastando, sendo seguido por document.write(Hyunjin) já a tinha, em um piscar de olhos, em seus ombros e se direcionava até a sala com estapeando suas costas.
sentou-se no sofá de três lugares que possuía na sala, com sentada em seu colo com as pernas em volta de sua cintura enquanto o garoto tinha as mãos firmes repousadas por debaixo do moletom que ela vestia. O frio de suas mãos em contato com a derme quente da namorada causou arrepios por toda a extensão de seu corpo e, sem ao menos mostrar suas intenções, uniu seus lábios.
O encontro de seus lábios era sempre algo que mexia com ambos, pois parecia muito certo e poderiam ficar desfrutando um do outro por longos minutos sem se cansarem daquilo. Poderiam passar mais tempo do que o programado nas preliminares e nunca seria exaustivo, muito menos se sentiriam ansiosos para a próxima etapa. Entendiam-se bem em quaisquer situações, fosse ao sofá trocando carícias e tendo seus momentos mais íntimos, ou nas discussões sobre os relacionamentos alheios, ou melhor, sobre os namoros, términos e shipps errados dos demais filmes e séries que assistiam juntos. sempre gostava dos casais errados.
O garoto foi responsável por romper o beijo do casal, passando o polegar sobre a bochecha de e a admirando na sua frente. A mulher se encontrava com os lábios levemente inchados e avermelhados pelo contato com os seus lábios, que provavelmente se encontravam na mesma situação. Ela sorria enquanto o encarava, e ele jamais conseguiria não estar sorrindo de volta. “em>Toda ação tem uma reação” e isso significava tudo para . Se sorrisse ele sorriria junto, se ela chorasse ele também cairia em prantos. Quando ela ria, ele ria em dobro e quando tinha a garota ali, vulnerável e se doando a ele, bem… aí sua reação era perda total. Perdia o controle e se entregava também. Isaac Newton, mais uma vez estava certo.
Seria crime de estado fazer diferente.
— Meu Deus, eu te amo tanto — dizia o garoto, ainda admirando a mulher à sua frente. — Acho injusto que apenas meus beiços, como você diz, sejam seu ponto fraco, porque você toda é o meu. — enquanto a admirava e acariciava seu rosto com o polegar, a outra mão teimava em fazer uma cócega carinhosa na lateral de seu quadril.
— Posso te contar um segredo? — sem ao menos esperar uma resposta, mas claramente sabendo que seria afirmativa, aproximou-se do ouvido de , que agora tinha ambas as mãos dentro de seu moletom, sem saber o quanto seus míseros toques já causavam certo pane no controle de . — Amor. — Pausou, pensando mais uma vez se daria aquele gosto a e se saberia lidar com o quão mal acostumado ele ficaria. Bom, isolou seus pensamentos e seguiu em frente — Você todinho é meu ponto fraco, bebê. — Se afastara o suficiente para contar nos dedos, com as mãos em frente aos olhos de , o que disse a seguir. — Desde quando você mexe nesse bendito cabelo jogando para trás ou quando você tenta cantar em inglês e saem algumas palavras distorcidas, quando você sorri e seus olhos formam duas meias luas e eu perco tudo. Seus dramas super frequentes porque está pra existir um ser humano mais dramático que você, garoto. — pausou, tomando fôlego e desistindo de contar em seus dedos, abraçando por trás do pescoço, selando rapidamente seus lábios, mas mantendo-os apenas à uma distância que não se tocavam. — Eu amo você, . Você todo é meu ponto fraco, entenda.
E após trocarem mais alguns carinhos e afetos além, deitaram juntos, com a cabeça encaixada na curva do pescoço de , que a abraçava com um dos braços e com a mão livre fazia cafuné em seus cabelos, sentindo a respiração da garota cada vez mais leve quando em contato com a cútis onde ela repousava.
— Eu já sabia que sou seu ponto fraco, só fingi que não pra ouvir você dizer. — disse quebrando o silêncio e recebendo apenas a mão de delicadamente tampando sua boca sem nem mover qualquer outro músculo de onde estava.
— Shh, não estraga o momento. — dissera sonolenta, retirando por fim sua mão dos lábios do namorado e retornando-a para o abdômen do mesmo, onde repousava segundos antes.
E mais uma vez sorriu.
Sorriu por ter sua garota em seus braços.
Sorriu por saber que se perdiam juntos, no sentido positivo de se perder.
E que no final sempre se encontravam, afinal…
Eram sempre melhores juntos,
Entrelaçados, apenas os dois,
Eram tudo.
Nota da autora: Mais uma mini história porque não sou muito boa em escrever coisas longas!! Bom, espero que se você chegou até minha nota tenha gostado do que leu aí pra cima ❤❤ Escrevi com muito carinho apesar de toda a famosa correria de especiais, não é mesmo? Queria agradecer a Bru que me enfiou nessa cilada haha. Brincadeiras a parte, amei escrever essa short. Uma gratidão enorme a Cah, que betou, teve paciência comigo e é um amor de pessoa 🥺 E por último a Hwang Hyunjin por ser sempre meu muso inspirador da vida e maior PP das minhas fanfics. Se você leu, gostou, não gostou, me conta ❤ É tão bom saber o que acham lendo nossas coisinhas.